O corpo de um homem que morreu após se afogar em Praia Grande, no litoral de São Paulo, desapareceu misteriosamente de dentro do Instituto Médico Legal (IML). Segundo apurado pela repórter Juliana Steil, do G1, os peritos deram conta do sumiço do cadáver de Alexandro dos Santos, de 40 anos, mais de um mês depois, quando os parentes foram ao local para liberá-lo para o sepultamento.
Segundo familiares, ele sumiu enquanto praticava stand-up paddle com um amigo no fim de setembro do ano passado. Em determinado momento, com a mudança repentina do tempo, o homem desapareceu e a sua prancha foi encontrada horas depois. O corpo, porém, só foi localizado na semana seguinte em Itanhaém e, em seguida, encaminhado ao IML de Praia Grande.
A família foi chamada para fazer o reconhecimento mas, por conta do estado do corpo, um exame de DNA foi necessário. Após três meses, na última sexta-feira (8), familiares receberam uma ligação do IML afirmando que o resultado tinha dado positivo e que o corpo poderia ser liberado. O problema é que, segundo funcionários teriam relatado aos familiares, o corpo havia sido 'furtado' após o contêiner ter sido arrombado.
Funcionários do IML, porém, registraram um Boletim de Ocorrência e não confirmam o furto. De acordo com a polícia, eles alegaram que o corpo havia sido transferido para um contêiner refrigerado por conta da espera do exame do DNA. Pouco depois, outros corpos foram adicionados no local e constatou-se a ausência de Alexandro.
Os funcionários acreditam que o corpo de Alexandro possa ter sido entregue para outra família e sepultado junto com um dos outros cadáveres, segundo o boletim de ocorrência. O caso, porém, segue sendo investigado. A conclusão final do IML, porém, é que o sumiço 'não foi ocasionado por falha humana'.
Para ler o posicionamento completo do IML e a excelente reportagem da repórter Juliana Steil basta clicar aqui.