Ciclone bomba deixa rastro de destruição e mortes no litoral brasileiro; ventos devem continuar
Rio Grande do Sul e Santa Catarina registraram mortes. No Litoral de São Paulo, barcos e lanchas afundaram, árvores caíram e casas foram destelhadas
Um gigantesco ciclone, conhecido como 'Ciclone Bomba', atinge o sul e o sudeste brasileiro desde a noite da última terça-feira (30). Cidades do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e do litoral de São Paulo contabilizam, nesta quarta-feira (1º), todos os estragos causados pelas rajadas de mais de 120 km/h que atingiram as duas regiões brasileiras. No vídeo acima, além de imagens impressionantes sobre o fenômeno, você entende um pouco mais sobre como ele é formado.
Segundo especialistas, o 'Ciclone Bomba' é capaz de gerar chuvas torrenciais, queda drástica nas temperaturas, ventos de mais de 150 km/h e até tempestade de neve. Esse tipo de ciclone não é considerado raro. Ele é formado em áreas de baixa pressão atmosférica em uma velocidade rápida. Apesar de não ser tão incomum, ele é capaz de causar muita destruição e, exatamente por isso, ligou um sinal de alerta em várias cidades da Baixada Santista.
Em Peruíbe, por exemplo, as fortes ondas, agitadas por conta do 'Ciclone Bomba', tiraram as amarras de várias embarcações perto do Mercado Municipal. Pelo menos sete barcos e duas lanchas ficaram completamente destruídos após se chocarem contra a estrutura e acabaram afundando. No Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, algumas mortes chegaram a ser registradas por conta do fenômeno. Árvores acabaram caindo, casas foram destelhadas e centenas de milhares de pessoas ficaram sem luz.
