Nos últimos anos, entre dezembro e janeiro, vários banhistas sofreram graves ferimentos nas praias do litoral de São Paulo por conta do contato com peixes do tipo bagre. Em alguns casos, foi necessário cirurgia para evitar uma infecção mais grave.
As histórias são as mais inusitadas possíveis. Além das dezenas de casos de atendimento médico de pessoas com o peixe literalmente pendurado no pé, foram registrados, em alguns casos, peixes presos até na barriga de banhistas.
Nos últimos dias, pra variar um pouco, peixes mortos foram registrados em algumas praias da região. Segundo especialistas, porém, não há motivos para pânico. Os bagres não atacam seres-humanos e os acidentes ocorrem, em geral, com os peixes já mortos.
Em grande parte dos casos, os peixes são descartados por pescadores na beira do mar. Por isso, todo cuidado é pouco, principalmente ao caminhar no raso. O espinho do bagre funciona como um anzol e os ferroões podem causar infecção. Em alguns casos, é necessário cirurgia.
Isso pode ocorrer, segundo especialistas, principalmente quando uma pessoa sem experiência tenta remover o bagre usando a força. Os espinhos podem ficar dentro do corpo da vítima e uma operação emergencial precisa ser feita. Por isso, a dica é aguardar o resgate e não se mexer.
Todo cuidado é pouco!