Amigos, novamente Palmeiras e Corinthians chegam a decisão do Paulistão mesmo sem futebol brilhante e com difícil previsão do favorito.
Numa temporada totalmente atípica a conclusão é que a paralisação em razão da pandemia foi muito melhor para o Corinthians, que ressurgiu nas últimas rodadas depois de estar ameaçado seriamente pelo rebaixamento. Agora, mesmo sem um futebol brilhante mas com muita luta e determinação o time chega para a disputa de um título inédito na história profissional do futebol paulista, o de Tetra-Campeão.
Claro que isso acaba encobrindo uma série de problemas pelos quais o clube passa, tendo figurado nas manchetes por quase todos os dias em razão de dúvidas e problemas políticos internos que tornam a disputa presidencial ainda mais acirrada. Até a virada do ano o Corinthians terá um novo Presidente e uma nova expectativa para lidar com velhas e inacreditáveis dividas.
Tem história e tradição que pesam a seu favor nas horas de decidir uma competição, principalmente em se tratando de "ajuda externa" ou "apito amigo" como ocorreu diante do Mirassol.
Já pelo lado do Palmeiras fica a esperança pela tradição de conquistas do técnico Vanderlei Luxemburgo, aliado a um elenco de nomes de peso que ainda precisam mostrar um futebol mais convincente, principalmente depois da saída de Dudu. São vários nomes que entram no time e não correspondem a expectativa, tornando ainda mais difícil a conquista em campo.
Como se trata do clássico mais emblemático do futebol paulista a decisão poderá favorecer o que errar menos, acreditar mais e tiver mais comprometimento com a história da camisa que veste.
Nunca foi tão difícil apostar num favorito como neste momento que todos se igualaram na falta de atividades e dificuldades de preparação, nas férias mais longas da história do futebol mundial.
Um pequeno detalhe de jogo ou um grande erro de arbitragem poderá definir o título de um campeonato tão cercado de expectativas pelo seu desfecho.
Que vença o melhor, mas que vença jogando bola, só jogando bola....