Moradores de São Vicente reclamam de derrapadas 'cinematográficas' na Área Continental

Usuários reclamam que local é perigoso, pois o solo vira lama em dias de chuva

Por: Carolina Faccioli  -  26/08/20  -  20:23
  Foto: Arquivo Pessoal

Arielly do Nascimento e Silva precisa pegar a baldeação da Área Continental de São Vicente, que fica no Bairro Quarentenário, todos os dias para trabalhar. O problema é que em dias de chuva, a lama que se acumula na área da baldeação insular faz com que os passageiros escorreguem com facilidade ao descer do ônibus. Arielly, inclusive, luxou o braço ao cair no local.


Essa sugestão de reportagem foi feita pelos moradores da área continental de São Vicente. Você também pode entrar em contato conosco via WhatsApp, pelo número (13) 9 9642 8222, ou pelo E-Mail, g1at@grupo-tribuna.com. Ao mandar sua mensagem, deixe seus dados completos, relate o problema ou a sugestão de pauta e anexe fotos e vídeos.


Arielly afirma que a área em que a baldeação está instalada não é asfaltada, por isso tem feito muitos passageiros escorregarem pelo local. A recepcionista derrapou na segunda-feira, na hora de descer “Meu pé foi longe, escorreguei e me sujei toda. Tive que ir andando para casa para não sujar o ônibus”, diz.


Após o ocorrido, Arielly contou para uma amiga, que relatou que a mãe também havia caído ali na mesma semana. A amiga de Arielly, Daniele Neves decidiu postar o que estava acontecendo nas redes sociais. Segundo a estudante, outras pessoas também comentaram pelo post que a mesma coisa já tinha acontecido ali.


Local onde acontece a baldeação na Área Continental
Local onde acontece a baldeação na Área Continental   Foto: Arquivo Pessoal

Márcia Helena Neves dos Santos, mãe de Daniele, disse que escorregou ao descer do ônibus no final da semana passada. Ela, inclusive, conta que um rapaz chegou a comentar que ela já era a terceira pessoa a escorregar por ali naquele dia. A diarista ainda informou que, após cruzar a ponte, pega a linha de ônibus 939 para chegar ao trabalho, mas que demora cerca de 50 minutos para chegar.


Além disso, as usuárias do sistema explicam que a iluminação na parte da baldeação da Área Continental está precária. “O que ilumina é a luz dos ônibus”, afirma Márcia. Elas gostariam que algo fosse feito para melhorar a situação do local.


O que dizem os responsáveis? 


A reportagem de A Tribuna.com.br procurou a Prefeitura de São Vicente e a EMTU. A prefeitura informou que providenciou, com recursos municipais, uma estrutura provisória, com tendas e banheiros químicos, realizando a manutenção do local como forma de garantir o acesso dos usuários dos ônibus intermunicipais. O trecho já conta com iluminação, mas haverá, em breve, substituição por lâmpadas de led, mais econômicas e eficientes.


A EMTU informou que os micro-ônibus que fazem a baldeação entre os lados continental e insular, da Ponte dos Barreiros, utilizam o ponto de embarque e desembarque provisório determinado pela Prefeitura, que disponibilizou a infra-estrutura existente.


Sobre os intervalos entre os ônibus, a Secretaria dos Transportes Metropolitanos (STM) está com "Operação Monitorada" desde o início da quarentena. As linhas intermunicipais são acompanhadas diariamente, em pontos estratégicos, por fiscais da EMTU/SP nas cinco regiões metropolitanas do Estado. Sempre que constatada a necessidade, novos veículos são incluídos.​


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