Moradores de conjunto habitacional de Cubatão 'sobrevivem' com água caindo na cabeça

Sugestão de reportagem foi feita por Reginaldo Brito. Moradores pedem vistoria da CDHU

Por: Carolina Faccioli  -  26/08/20  -  19:44
  Foto: Reprodução

Com a chegada das chuvas, o número de infiltrações aumentou bastante no Conjunto Habitacional Rubens Lara, localizado no bairro Parque São Luís, em Cubatão, segundo os moradores. Eles contaram que as infiltrações estão pelas portas, janelas e teto. A maior preocupação é que a situação piore com o tempo, já que as chuvas continuam bem fortes e ninguém ainda foi vistoriar o local.


Essa sugestão de reportagem foi feita pelo internauta Reginaldo Brito. Você também pode entrar em contato conosco via WhatsApp, pelo número (13) 9 9642 8222, ou pelo E-Mail, g1at@grupo-tribuna.com. Ao mandar sua mensagem, deixe seus dados completos, relate o problema ou a sugestão de pauta e anexe fotos e vídeos.


Segundo o caldeireiro Reginaldo Brito, que é proprietário de um dos apartamentos, os moradores ligaram para a CDHU, que é a responsável pelo conjunto, mas foram informados de que ninguém poderia vistoriar o conjunto, por conta da pandemia.


Kathia Lima, que também é moradora do conjunto, disse que falta manutenção e que o suporte nos reparos deveria vir da CDHU e não do conjunto, pois a arrecadação mensal do condomínio é muito baixa, impossibilitando a manutenção desses tipos de serviços.


O que falam as autoridades?


A reportagem de A Tribuna procurou a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), que disse que vem atuando para a correção das falhas construtivas relatadas. Porém, com o início da pandemia, todos os serviços no interior de unidades habitadas tiveram de ser suspensos. Apenas em caso de urgência são abertas exceções para vistoria técnica presencial. Nestes casos, os moradores têm sido orientados a apresentar fotos ou outra comprovação das queixas que necessitam de reparos imediatos. 


A CDHU ainda disse que a construtora, que executou o empreendimento, concluiu as obras em dezembro de 2012 e permaneceu no local atendendo reclamações até março de 2015, quando entrou em processo de falência. A CDHU, então, contratou outra empresa para fazer os atendimentos das reclamações conforme a demanda e priorizando os serviços mais urgentes. Esse contrato foi encerrado no final de 2019.  Desde então, a CDHU  disse que vem monitorando as ocorrências de infiltração nos períodos de chuva e, gradativamente, realizando os serviços de reparos e reforma do empreendimento.


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