Desde 2015, Jéssica Lia Rodrigues pega o remédio Metilfenidato, no AME de Santos, para o filho de 12 anos que tem déficit de atenção e hiperatividade. O remédio é essencial para que ele interaja socialmente e consiga se concentrar nas tarefas básicas, como as aulas da escola.Porém, a artesã conta que desde fevereiro a distribuição do medicamento tem sido irregular e que pegou pela última vez no mês de abril.
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Ainda segundo Jéssica, a retirada de abril só foi possível porque o governo mandou liberar os remédios, devido a pandemia, e que conseguiu buscar duas caixas, que duraram dois meses. Cada caixa custa R$ 300 reais e, por enquanto, a família tem conseguido comprar sem a certeza de que terá condições de adquirir nos próximos meses por conta do alto valor: “Tenho conseguido comprar com muito sufoco, mas a cada mês é um frio na barriga”, diz.
A última informação que a família recebeu foi de que o processo de compra do medicamento foi efetuado, mas sem previsão de retirada por enquanto.
O que dizem os responsáveis?
O Departamento Regional de Saúde (DRS) da Baixada Santista informa que o paciente será atendido tão logo ocorra a entrega do medicamentoMetilfenidato (36mg), que está em fase de nova compra. Os doisúltimos pregões realizados foram “fracassados”, ou seja, não houve interesse de fornecedor na venda, o que inviabilizou a aquisição. Até que a entrega o ocorra, o Estado está verificando a possibilidade de remanejamento de outro local para atendê-lo. A família será orientada.