Acúmulo de água parada deixa moradores de Itanhaém preocupados com a dengue
Moradores do Jardim das Palmeiras II reclamam que córrego entupido causa alagamentos constantes
Um córrego entupido, localizado no bairro Jardim das Palmas II, Itanhaém, tem causado transtornos e um aumento nos casos de dengue, segundo os moradores. O problema segundo eles, está na falta de limpeza do local, que impede que a água escoe para o destino final e consequentemente volte pelos bueiros, deixando água parada pela região.
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Luciane Homor Basso mora bem próximo ao córrego, na Avenida Mário Covas Júnior. Segundo ela, o problema ocorre há cerca de um ano e meio e que viu o número de mosquitos aumentar com o problema. Ela, inclusive, pegou dengue no final do mês de março, chegando aos 39°C de febre.
Luciane explica ainda que só foi descobrir que estava com dengue quando decidiu fazer um teste particular, pois foi até o posto de saúde do bairro Gaivotas e recebeu a informação de que os sintomas estavam leves e, por isso, o exame não ia identificar a dengue.
O marido de Luciane, Eduardo Basso, conta que ficou indignado com a situação do diagnóstico e que acredita que o município deve ter muito mais casos da doença.
"Aqui a água vive empossada e minha esposa não está na estatística da dengue. Fui na UBS e não diagnosticaram. Poderiam ter feito exame de detecção precoce, mas não. Mandou pra casa, paracetamol, plasil, repouso e soro", diz o morador.
Ele também informa que já abriu chamados na Prefeitura para tentar resolver o problema, mas ainda nada foi feito. "Com as chuvas a situação fica mais extrema e crítica ainda".
Outra questão preocupante, segundo a casal, é que a região precisa de mais iluminação, pois quando chega a noite eles ficam no escuro.
Segundo a Prefeitura de Itanhaém, a Secretaria de Serviços e Urbanização já se prontificou a ir esta semana no local para fazer a manutenção devida.
Também informou que este ano a Cidade registrou até o momento 94 casos positivos de dengue, 116 casos que aguardam resultado e um caso confirmado de chikungunya.
A Reportagem ainda aguarda uma resposta sobre as outras questões.
