Apesar de suas badaladas e famosas praias, o município de São Sebastião (160 km de Santos), com seus 120 km de extensão, também respira muita cultura e História, construídas ao longo de seus 365 anos, que podem ser conhecidas por meio de museus, sítios arqueológicos, centro histórico, vilas de pescadores e até uma aldeia indígena.
A praia de Boraceia é a mais próxima de Santos. A partir dela, pela sinuosa, mas espetacular rodovia Rio-Santos, o turista encontrará cenários cinematográficos, onde a Mata Atlântica praticamente “abraça” o mar. É uma das estradas mais belas do País, justamente por cortar a Serra do Mar e o Atlântico.
Após passar pelo centro, o turista acessará, ainda pela Rio-Santos, as praias Deserta, Pontal da Cruz, Arrastão, São Francisco, Cigarras e Enseada.
Além de suas belas praias, São Sebastião possui uma riqueza histórica inigualável. Passear pelo Centro Histórico, formado por sete quarteirões tombados pelo Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico), com construções dos séculos 17 e 18, é viajar de volta ao passado.
Alguns dos prédios históricos, como a Casa Esperança, Casa de Cultura e Igreja Matriz, ainda preservam suas técnicas de construções originais, com o uso de areia e óleo de baleia.
Aproveite para visitar o Complexo Turístico da Avenida da Praia (Avenida Dr. Altino Arantes), com restaurantes, cafés, sorveterias, espaços para artesanatos, exposições, shows, apresentações culturais e deck de contemplação do mar e de tartarugas marinhas.
Dois lugares são imperdíveis para serem visitados durante a estadia por São Sebastião. Um deles é o Centro Histórico, o lado mais turístico da região central. O cenário faz lembrar cidades como Paraty (RJ) e Ouro Preto (MG). É por lá que está localizada a Igreja Matriz de São Sebastião (Rua João Batista Fernandes, 22), considerada um marco na história do povo caiçara, sendo um importante símbolo de religiosidade e desenvolvimento da cidade.
Construída entre 1606 e 1630, foi erguida com pedra, cal de conchas e óleo de baleia, em estilo jesuítico com composições renascentistas, moderadas e regulares, imbuídas do espírito severo da Contrarreforma. O frontão reto, triangular, mostra a transição entre o Renascimento e o Barroco, e a capela-mor - mais estreita – é o modelo mais comum no Brasil colonial.