Momento de empatia e união dos setores

É o momento de calma, organização e apoio ao próximo. O Turismo, que já enfrentou problemas com o 11 de setembro, guerras, atentados terroristas, crises econômicas e desastres naturais, está passando por mais um desafio global.

Com o dólar batendo recordes e os fechamentos de destinos por conta da pandemia do Covid-19 (coronavírus), percebemos que o mundo está mais conectado do que imaginávamos, já que as dificuldades ultrapassam as fronteiras. 

Acredito que a palavra para representar e solucionar esse cenário seja EMPATIA, ação de se colocar no lugar do outro. As nações devem se unir e ajudar também os mais fragilizados,ou seja, nenhuma parte deve ser desconsiderada se quisermos erradicar essa situação. Pense no idoso, nas pessoas marginalizadas, refugiados, trabalhadores que não conseguem fazer quarentena, além de diversos indivíduos com problemas respiratórios que estão na categoria de risco. Você, leitor, pode ajudá-los com simples atitudes, basta seguir os protocolos que os principais órgãos do governo passam para os cidadãos. 

Impactos no mercado 

Aqueda das bolsas de valores mostram que nenhum país conseguirá se isolar das consequências do impacto do coronavírus. Por isso, é importante pensar no futuro e tomar medidas que não prejudiquem tanto as empresas. Desta forma, devemos também ter empatia pelos funcionários e entidades.

Segundo dados do Conselho Mundial de Viagens e Turismo, o  setor é responsável por mais de US$ 150 bilhões, cerca de R$ 750 bilhões; somente no Brasil, o Turismo emprega mais de 2,9 milhões de pessoas. 

Como um dos primeiros a sofrer o impacto da pandemia, o segmento está enfrentando um dos piores momentos das últimas décadas.De acordo com a Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav Nacional), cerca de 85% das viagens foram canceladas. A entidade ainda afirmou que está crescendo o número de falências entre as instituições relacionadas ao setor, resultando em milhares de desempregados, o que afetará diretamente o PIB brasileiro. 

A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) alertou que as suas associadas já registraram, em comparação ao ano passado, a queda de 30% na demanda de voos domésticos e redução de 50% nas viagens internacionais. 

Pensando neste cenário, nós, da Aviesp, em conjunto com todas as entidades turísticas, aconselhamos que os cidadãos NÃO cancelem suas viagens, mas sim, adiem. Ao cancelar, você está prejudicando diversas companhias e, consequentemente, muitos trabalhadores. 

Por isso, para garantir a estabilidade, enfatizo, ADIE sua viagem. Dê às organizações a oportunidade de se organizar e fortalecer. Em meio a dúvidas e incertezas, a histeria não leva a lugar algum e só dificulta a propagação de medidas concretas.

O que fazer para adiar a minha viagem?

Os viajantes devem consultar seus agentes de viagens, que estão continuamente sendo atualizados sobre as informações da Organização Mundial da Saúde (OMS), Ministério da Saúde do Brasil e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), principais órgãos responsáveis por emitirem conteúdos oficiais sobre o assunto.

Os profissionais especializados saberão exatamente como agir nesse momento de tensão e irão orientá-los, de forma adequada, sobre informações a respeito da viagem adquirida, como por exemplo, se o transporte aéreo ou marítimo continua, além de hospedagens e outros serviços.

Vamos responder ao impactado do coronavírus com bom senso, transparência, respeito e empatia. Nós, da Aviesp, estamos utilizando ferramentas eficazes para garantir que o turismo, principalmente os agentes de viagens, consigam superar essa crise com um grande aprendizado. 

Não podemos dar as mãos fisicamente,mas trabalharemos juntos para reerguer todo o segmento. Sairemos dessa situação o mais rápido possível para que tudo se normalize. E, você viajante, logo estará colecionando mais experiências e vivendo momentos incríveis nos destinos de seus sonhos.