A primeira tirolesa a gente não esquece

Mesmo para crianças pequenas, o Parque de Aventura Monjolinho consegue ser uma opção bem aventureira e divertida. Haja coração!

Por: Carlota Cafiero  -  02/12/19  -  19:49
A primeira tirolesa a gente não esquece
A primeira tirolesa a gente não esquece   Foto: Claudio Vitor Vaz / Arquivo Pessoal

No domingo ensolarado, após o desjejum, rumamos para o Parque de Aventura Monjolinho (Estrada Socorro Munhoz, Km 6, s/nº), onde estava programada uma tirolesa com Maria Paula. Em minha mente, seria uma tirolesa infantil, daquelas a poucos metros do chão, mas não!


O lugar é delicioso, com o rio correndo pertinho do restaurante. Maria correu para o parquinho e uma casinha de bonecas ao ar livre, enquanto conversávamos com os monitores sobre a tirolesa (a R$ 35 os 20 minutos de trajeto). Foi quando descobrimos que a mesma possui 300 metros de extensão, a 50 metros de altura! Mas como estávamos lá para aquilo, decidimos encarar com a nossa menina.


De minha parte, não botei muita fé de que ela toparia, mas como fui junto e Maria me viu colocando os equipamentos de segurança, como touca para segurar o cabelo, capacete e os cintos de segurança, ela se animou e deixou o monitor prepará-la para a aventura.


Subimos uma enorme escadaria, até o teleférico, quenos levou para a primeira estação da tirolesa. Até aí, Maria nem se surpreendeu. Ao atravessarmos uma estrada, saímos do teleférico e ficamos em pé, a poucos centímetros da beira para o salto. Nem assim Maria demonstrou qualquer surpresa.


Quando o monitor me perguntou quem iria primeiro, nunca me senti tão insegura para responder a uma simples pergunta. Fiquei a pensar: “se eu for primeiro, talvez Maria se empolgue em seguir a mãe, mas também se assuste por eu não estar mais por ali, e se ela for antes, poderá se afligir por ter me deixado para trás”. Decidi que ela iria primeiro. E ela saltou sem dar um pio. Foi um misto de emoções ver aquele serzinho ficando menor na medida em que se distanciava.


Na primeira estação, o papai a aguardava fazendo muitos cliques com a câmera fotográfica. Maria Paula só chorou com o tranco que a tirolesa deu, para brecar antes de chegar à plataforma. Mas logo passou. Quando eu cheguei, lá se foi ela novamente, rumo à segunda estação, atravessando as corredeiras do Rio do Peixe em meio às copas das árvores. Logo fui ao seu encalço.


Da segunda para a terceira e última estação, parti antes dela, a fim de recebê-la ao lado do papai, que estava sempre à frente para registrar a aventura. Enquanto o monitor retirava os equipamentos de segurança de Maria, foi possível notar um sorriso orgulhoso em seu rostinho. Ao pisarmos o chão, confesso que me emocionei de alívio.


Então, seguimos para a área de descanso do parque, um redário, antes de pegarmos a estrada para o Shopping Moda de Fábrica (Rodovia Dep. Antônio Cunha Bueno, Km 4), onde conhecemos o Doce Arte Café, que ocupa duas lojas, uma a cada lado do corredor, com mesinhas no lado de fora. É um lugar agradável, fundado em 2004, por Jesse Zerlin, um apaixonado por cafés com blends especiais, preparados com grãos de fazendas de Socorro e região.


Hora do lanche


O cafezinho pode ser combinado com pão de queijo no palito, tipo crepe, feito com massa de pão de queijo e com opção de receio; mini porções de broa de milho, churros com doce leite, salgados folhados, empadas e saborosos sanduíches tostados com pão artesanal.


Esticamos o passeio para a Feira Permanente de Malhas, do outro lado da rodovia, onde compramos algumas lembranças para a família, a preços bem acessíveis.


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