Pompeia une casas antigas e construções grandiosas

Com empreendimentos de alto padrão, bairro ainda conserva ares de cidade do Interior

Por: Da Redação  -  30/10/20  -  10:36
Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Pompeia, referência no bairro
Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Pompeia, referência no bairro   Foto: Matheus Tagé/AT

A igreja, a praça com seus banquinhos, ao lado de um mercado que funciona em uma simpática casa com arquitetura que lembra as construções alemãs, muito comum no Sul do Brasil. O bairro da Pompeia, em Santos, existe há 22 anos (foi oficializado em 1998), quando essa área entre os canais 1 e 2 foi desmembrada do José Menino. Ao longo desse tempo foi conciliando as antigas e charmosas residências com novos e grandiosos prédios.  


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“Uma delícia morar na Pompeia, conheço todos, até os cachorros. É um bairro agradável, com muitos idosos e tudo próximo. Temos vários supermercados, padarias, é tudo na mão. E agora tem um monte de prédio novo, é ótimo. Mudar daqui jamais”, diz o aposentado Luciano Francisco Martins, 66 anos, morador há 20 anos no bairro, na Rua Euclides da Cunha, bem próximo da Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Pompeia. 


Na Praça Benedicto Calixto, a artista plástica Marina Thayla Ribeiro Caetano, de 28 anos, comanda a venda de livros em um sebo. Moradora de São Vicente, está há apenas duas semanas em atividade na Pompeia. “Pessoal é muito receptivo aqui, por isso fizemos esse espaço de socialização, de cultura. A galera aqui é muito de boa, todo mundo se respeita”.  


Comércio 


O comércio de rua também aumentou muito na Pompeia, principalmente na Euclides da Cunha. É possível encontrar todo tipo de artigo, de material para construção até floricultura, passando pela loja de roupas da comerciante Maria Teresinha Durante Unger, na esquina com a Rua Rio Grande do Norte há 25 anos. Ela também é moradora do bairro, há mais de três décadas.  


“Os clientes se tornaram amigos e os amigos se tornaram clientes. O pessoal do bairro é minha clientela fiel, mesmo na crise. Eu adoro a minha loja e meu bairro. Aqui me lembra uma cidade do interior, tem a pracinha, a igrejinha, todo mundo se conhece”, diz Maria Teresinha, de 71 anos.  


Casas antigas 


Muitas casas antigas, cada uma de uma cor, chamam a atenção na Pompeia, como na Rua República Argentina. A professora Maria da Conceição Santos, de 70 anos, mora em uma delas, há 21 anos. “O bairro é bom, a vizinhança é excelente. Não pego carro para ir em nenhum lugar. Tem comércio, feira e até para ir ao cinema, no Gonzaga, é perto”.  


Quando a professora mudou para a Pompeia, eram poucos prédios. Hoje, são muitos. Ela gosta dos novos empreendimentos, mas afirma que a área já foi mais segura. “Era muito calmo, mas, de uns tempos para cá, são muitos assaltos. Isso precisa melhorar”.  


O aposentado Castor Filho, de 77 anos, há 15 na Pompeia, cita a boa localização do bairro, com fácil acesso a comércio e serviços. Por outro lado, ele critica a situação das calçadas e da limpeza urbana. “Você anda por essas calçadas e está tudo quebrado, é horrível. E é muita sujeira, as varredoras de rua passam uma, no máximo duas vezes por semana”.  


Em nota, a Prefeitura informa que a varrição e limpeza do Pompeia vem sendo realizada. Sobre as calçadas, a Prefeitura diz que vai checar as condições dos passeios públicos e intimar os proprietários dos imóveis a providenciar os reparos. Caso os danos tenham sido provocados por raízes de árvores, a Prefeitura afirma que executa a poda das raízes e recupera os passeios. 


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