Mutirão na Zona Noroeste, em Santos, encontra 56 focos com larvas do Aedes aegypti

Agentes vistoriaram 1.942 imóveis nos bairros Areia Branca e Bom Retiro

Por: Por ATribuna.com.br  -  04/03/21  -  12:26
Agentes visitaram 786 imóveis na Areia Branca, e 1.156 no Bom Retiro
Agentes visitaram 786 imóveis na Areia Branca, e 1.156 no Bom Retiro   Foto: Isabela Carrari/PMS

O mutirão em Santos, contra o Aedes aegypti, foi realizado nesta quarta-feira (3), nos bairros Areia Branca e Bom Retiro, na Zona Noroeste. Os agentes vistoriaram 1.942 imóveis, o que resultou na eliminação de 56 focos com larvas do mosquito, transmissor da dengue, chikungunya, zika e febre amarela urbana.


Clique e Assine A Tribuna por apenas R$ 1,90 e ganhe acesso completo ao Portal e dezenas de descontos em lojas, restaurantes e serviços!


Noventa e seis agentes de controle de endemias da Secretaria Municipal de Saúde visitaram 786 imóveis na Areia Branca, onde foram eliminados 29 focos e, outras 1.156 residências no Bom Retiro, eliminando 27 focos. 


Baldes


A chefe técnica da Seção de Controle de Vetores, Ana Paula Favoreto, afirmou ter notado vários focos em baldes expostos nos quintais. "Isso é grave. Este tipo de situação, como a de deixar latas de bebidas largadas, favorece a criação das larvas do mosquito". Ela pede também atenção especial aos regadores de plantas e aos ralos externos.


O Setor de Informação, Educação e Comunicação (IEC) esteve na Policlínica Bom Retiro alertando sobre o aumento de casos suspeitos de chikungunya na região. Segundo a chefe do setor, Liseane Quadros, mais de 100 pessoas receberam as orientações do grupo. As principais recomendações passadas foram a necessidade de eliminar potes e garrafas abertos, deixar caixas d'água fechadas, manter sacos de lixo fechados e em locais cobertos e deixar vasos com plantas sem os pratinhos (ou colocar areia nos pratinhos).


Balanço


Os nove mutirões realizados este ano em Santos eliminaram 855 focos com larvas do Aedes. As seis primeiras ações de 2021 se concentraram nos bairros da orla em função do fluxo de turistas na cidade. Este ano, foram contabilizados 50 casos de chikungunya e 31 casos de dengue. Nenhum de zika. O último registro de febre amarela urbana data da década de 1940.


Tudo sobre:
Logo A Tribuna
Newsletter