Teag renova contrato de arrendamento até julho de 2038

Terminal guarujaense, que opera na Margem Esquerda do Porto de Santos, tem previsão de investimentos de até R$ 180 milhões

Por: Fernanda Balbino & Da Redação &  -  05/01/19  -  22:15
Porto de Santos oferece diversas vagas de emprego
Porto de Santos oferece diversas vagas de emprego   Foto: Carlos Nogueira/AT

O Terminal de Exportação de Açúcar do Guarujá (Teag) garantiu a renovação do seu contrato de arrendamento no Porto de Santos.As operações da instalação, na Margem Esquerda do complexo marítimo, estão mantidas até julho de 2038. Para isso, estão previstos R$ 180 milhões em investimentos, que vão ampliar a capacidade de movimentação de cargas.


O Teag conta com uma área de 74,2 mil metros quadrados. Deste total, 71,4 milhões de m² correspondem ao pátio e o restante ao píer da instalação. O terminal é especializado na movimentação e armazenagem de granéis sólidos vegetais.


O contrato de arrendamento do terminal foi firmado com a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), a estatal que administra o cais santista, em setembro de 1996. Hoje, a instalação é uma joint-venture administrada pela Cargill Agrícola S/A e Biosev do Grupo Louis Dreyfus Company (LDC).


Atualmente, a carga mais operada no terminal, que fica na região de Conceiçãozinha, é o açúcar a granel e, fora do período da safra do produto, também é possível a movimentação de soja e milho. A capacidade diária de embarque no Teag é de 27 mil toneladas.


O terminal atende, em média, nove navios por mês e recebe 16,5 mil toneladas de mercadorias para embarque. Já a capacidade estática é de 110 mil toneladas.


Investimento


Com os R$ 180 milhões em investimentos previstos, ao final, a empresa pretende ampliar a sua capacidade de movimentação de cargas para 5,5 milhões de toneladas anuais. Em 2017, foram operadas 2,8 milhões de toneladas.


Segundo a empresa, o aporte foi dividido em quatro fases. Eles contemplam melhorias na estrutura de recebimento, armazenagem e embarque para atender requisitos ambientais e operacionais. A primeira etapa terá início ainda neste ano, com a contratação de funcionários para o período de obras.


Já com relação ao atendimento de exigências ambientais, a ideia é impedir a emissão de partículas durante as operações de embarque, que são consideradas um dos principais problemas da Relação Porto-Cidade.


Contrapartida


Os investimentos são uma das contrapartidas impostas pelo Governo Federal, por meio do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil (MTPAC), e pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) para a renovação do contrato de arrendamento.


Logo A Tribuna
Newsletter