Até abril, mais de 440 mil passageiros vão embarcar no Porto de Santos. A temporada 2022-2023 será a mais longa dos últimos dez anos e terá 142 escalas. Para que o tão sonhado cruzeiro seja sinônimo de diversão e não vire uma dor de cabeça, alguns cuidados devem ser tomados pelos turistas. Atenção à documentação, aos horários de embarque e aos itens que podem ser levados nas malas estão entre eles.
Passarão por aqui 16 navios, seis de escalas regulares e dez de trânsito. Das seis embarcações regulares, quatro são da MSC, o Seashore, o Preziosa, o Armonia e o Fantasia. E dois da Costa: Firenze e Favolosa. O MSC Seashore e o Costa Firenze são inéditos por aqui. Além dos destinos já conhecidos e queridos dos passageiros, como Salvador (BA), Rio de Janeiro, Ilha Grande (RJ) e Ilhabela (SP), essa temporada conta com o retorno de destinos internacionais, como Argentina e Uruguai.
Nessa temporada, os viajantes poderão optar por apresentar o comprovante de vacinação completa contra a covid-19 ou o resultado de teste para a detecção da doença. O exame deve ter sido realizado um dia antes do cruzeiro.
Para o embarque, o Terminal de Passageiros Giusfredo Santini, administrado pelo Concais, recomenda que os passageiros cheguem ao terminal após às 11h30, pois o horário da manhã é destinado apenas para os procedimentos de desembarque. Isso ajuda a evitar filas nos salões de embarque e nos acessos à instalação.
Todas as malas devem estar etiquetadas de forma legível, já que cada embarcação leva em torno de 3 mil unidades. Assim como nos aviões, há itens que são proibidos nos navios. Caso sejam encontrados, eles serão descartados, já que também há revista de raios X, similar à realizada em aeroportos.
Na hora de preparar as malas, equipamentos que emitam calor ou produzam chamas devem ficar de fora. Isso inclui ferros de passar, fogões elétricos, velas, incensos e qualquer outro item que possa gerar incêndios.
Além disso, toda bagagem está sujeita a inspeção por cães farejadores. Drogas ou substâncias ilegais, assim como armas, tesouras, facas, explosivo ou item que possa oferecer risco à saúde e à segurança dos passageiros e ao meio ambiente também são proibidos. Alimentos ou bebidas, alcoólicas ou não, garrafas e latas fechadas também serão retidos.
Documentos
Antes de sair de casa, é importante verificar a documentação de embarque, o voucher enviado pela armadora ou agência de turismo. Os dados da reserva, nome do navio e número da cabine devem ser checados. E, se a companhia de cruzeiro oferecer esse serviço, vale a pena fazer check-in on-line para economizar tempo no terminal.
Para o embarque, todos os passageiros devem apresentar documento original, em bom estado e com a foto de acordo com a aparência atual da pessoa. É proibido utilizar cópias, ainda que sejam autenticadas.
“Foram liberados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) os cruzeiros internacionais. É importante que se entenda que o documento válido para embarcar é o passaporte ou RG com menos de dez anos de emissão. A dica é vir com passaporte, porque o check-in é mais rápido”, destaca a diretora de Operações do Concais, Sueli Martinez.
Se a viagem for nacional, RG ou carteira de habilitação são aceitos. Porém, o passaporte válido será necessário nos cruzeiros à Terra do Fogo e nos cruzeiros transatlânticos entre o Brasil e a Europa.
Em caso de viagens para o Mercosul, como para Argentina, Chile ou Uruguai, poderá ser utilizado RG com foto e assinatura atualizados. Não serão aceitos outros documentos de identificação profissional. Menores de idade que irão viajar desacompanhados dos responsáveis, além da autorização para viajar, precisam apresentar autorização para hospedagem.
O documento está disponível no site do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, no www.tjsp.jus.br.