Greve dos caminhoneiros: terminais e transportadoras estão impedidos de atuar no Porto de Santos

ABTTC e Sindisan relataram danos aos veículos que tentam desempenhar as suas atividades

Por: Redação  -  03/11/21  -  19:30
 Segundo a ABTTC, empresas são forçadas a evitarem colocar veículos em operação
Segundo a ABTTC, empresas são forçadas a evitarem colocar veículos em operação   Foto: Alexsander Ferraz/AT

Os terminais retroportuários do Porto de Santos e transportadoras de cargas estão impedidos de operar por conta da greve dos caminhoneiros. As informações são da Associação Brasileira dos Terminais Retroportuários e das Empresas Transportadoras de Contêineres (ABTTC) e do Sindicato das Empresas de Transporte Comercial de Carga do Litoral Paulista (Sindisan), que apontam relatos de danos aos veículos que tentam desempenhar as suas atividades.


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Com isso, segundo a ABTTC, as empresas são forçadas a “evitarem colocar seus veículos em operação, prejudicando ainda mais o escoamento das mercadorias de exportação”.


“O movimento grevista tem, inclusive, impedido que as empresas atuem utilizando as suas frotas próprias para realizar a retirada de contêineres vazios e a entrega de contêineres cheios nos terminais portuários, ocasionando uma série de prejuízos aos exportadores”, destacou a entidade, em nota.


O Sindisan também se manifestou contra a greve. “Em virtude dos fatos ocorridos, neste momento, as empresas optaram por preservar a integridade física de seus colaboradores e seus patrimônios e, por isso, estão evitando a circulação de suas frotas”, destacou a entidade que representa as transportadoras, em nota.


Violência


Seis caminhões foram apedrejados na madrugada desta quarta-feira (3), no Ecopátio, em Cubatão, o que assustou os motoristas que pernoitavam no local.


De acordo com o G1, o caso aconteceu, por volta de 00h30, no pátio de caminhões localizado às margens da Cônego Domênico Rangoni. O caminhoneiro autônomo, Ademilson Santos, de 40 anos, afirmou que estava dormindo e acordou com o barulho das pedras que estavam sendo jogadas no caminhão dele.


A reportagem tentou contato com a Polícia Militar e com o Ecopátio, mas até a última atualização não obteve respostas.


Sindicam


O Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens da Baixada Santista e Vale do Ribeira (Sindicam), que coordena a greve dos caminhoneiros na Região, negou qualquer ato de vandalismo durante a paralisação.


“Não faz parte da nossa manifestação. Estamos fazendo uma paralisação pacífica. Quem faz isso são vândalos. Podem ser pessoas querendo atrapalhar os movimentos”.


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