Docente defende a integração vertical dos terminais de contêineres nos portos brasileiros

Peter De Langen fez uma exposição durante o Summit Portos 5.0

Por: Sandro Thadeu  -  20/11/21  -  13:32
Docente defende a integração vertical dos terminais de contêineres
Docente defende a integração vertical dos terminais de contêineres   Foto: Arquivo/Carlos Nogueira/AT

O professor da Escola de Negócios de Copenhague e consultor na área de Portos e Logística, Peter De Langen, entende que, no Brasil, não há motivos para os agentes públicos criarem regras para limitar a chamada integração vertical dos terminais de contêineres, ou seja, quando estes complexos são controlados por armadoras.


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De Málaga, na Espanha, o docente fez uma exposição sobre os arranjos produtivos para a cadeia de contêineres durante o Summit Portos 5.0, evento promovido pelo Grupo Tribuna, no último dia 21, em Brasília.


Segundo o especialista, o Brasil, assim como outros países, discutem os riscos de as companhias marítimas participarem de licitações para a concessão de terminais portuários. Na avaliação dele, a integração vertical já é uma realidade há 20 anos e permite um planejamento melhor da logística de contêineres.


“As linhas de transportes nem sempre concentram todos os volumes em seus próprios terminais, mas também acabam utilizando os de terceiros, em alguns casos, até no mesmo porto. Ter o próprio terminal não garante tudo”, justificou.


Já para o líder de Prevenção de Perdas do Mercado Livre Brasil, Anderson Fagundes da Silva, a verticalização é um diferencial competitivo nos dias atuais para atender a demanda global e garantir a segurança na circulação de mercadorias e cargas.


Silva citou que essa diretriz permite maior autonomia, possibilidade de lucros maiores e domínio sobre tecnologia própria.


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