Contratos transitórios podem garantir R$ 6,5 milhões ao Porto de Santos

Autoridade Portuária de Santos divulgou, nesta quinta (14), os melhores lances para três áreas ociosas no cais santista

Por: Matheus Müller  -  15/01/21  -  10:21
Nova diretoria da Codesp planeja modernizar a gestão do Porto
Nova diretoria da Codesp planeja modernizar a gestão do Porto   Foto: Carlos Nogueira/AT

A Autoridade Portuária de Santos (APS) divulgou, na noite desta quinta-feira (14), as três empresas responsáveis pelas melhores ofertas para áreas ociosas no Porto de Santos. São elas: Conport Afretamentos Marítimos, Santos Brasil Participações S.A e Bracell SP Celulose Ltda. Se confirmados, os acordos vão garantir ao menos R$ 6,5 milhões à APS pelos próximos seis meses.


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Os contratos são transitórios, com validade de 180 dias ou até a conclusão das licitações dessas glebas para concessão de longo prazo, o que ocorrer primeiro. “A celebração de contratos transitórios mantém as áreas portuárias operacionais enquanto não são firmados os arrendamentos de longo prazo.


Com isso, a SPA (Santos Port Authority, sigla em inglês da APS) reduz a ociosidade no Porto de Santos, já abaixo de 9%, garante a melhor remuneração pela exploração do ativo público e gera emprego e renda”, disse o diretor de Desenvolvimento de Negócios e Regulação da SPA, Bruno Stupello.


>>Confira detalhes sobre as áreas


Apesar de terem as propostas superiores (no total, 11 ofertas foram feitas), as três terão cinco dias para apresentar os documentos de qualificação. Após avaliação positiva, poderão assumir os lotes – dois no Saboó e um no Paquetá. Todos os lances foram publicados no site da APS.

As empresas que concorreram aos lotes já haviam realizado propostas, que puderam ser atualizadas até a última quarta-feira (13). A Conport, por exemplo, que pretende movimentar granel sólido (mineral), deu o melhor lance na área de 20.896 m2 no Saboó, o que vai garantir uma renda mensal mínima de R$ 280.095,04 à Autoridade Portuária - antes, tinha ofertado R$ 236.350.

A Santos Brasil superou a MSC na disputa pelo maior lote, de 64.412 m2 no Saboó. A oferta foi uma renda mensal mínima de R$ 399.497,00, ante uma de R$ 99.870,88 da outra empresa. O lance é bastante superior aos R$ 41,6 mil apresentados anteriormente pela própria Santos Brasil, que movimentará carga geral conteinerizada ou não (contêineres vazios e cargas gerais e de projeto).


A Bracell teve a melhor entre cinco propostas para a área de 16.020 m2, no Paquetá. Ela garantiu uma renda mínima mensal de R$ 400.441,40 à APS – a primeira oferta havia sido R$ 1.061,20. O local será explorado para a movimentação de celulose.


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