Caminhoneiros autônomos do Porto de Santos irão subir preço do transporte

Trabalhadores cooperados e vinculados a associações definirão reajuste após alta do diesel

Por: Sandro Thadeu  -  22/06/22  -  10:23
Atualizado em 22/06/22 - 14:37
Diretores de associações e presidentes de cooperativas de caminhoneiros estiveram reunidos nesta terça-feira (21)
Diretores de associações e presidentes de cooperativas de caminhoneiros estiveram reunidos nesta terça-feira (21)   Foto: Matheus Tagé/AT

Diretores de associações e presidentes de cooperativas de caminhoneiros que atuam no Porto de Santos definirão, no início de julho, o índice de reajuste no valor de seu trabalho para os clientes, após a Petrobras corrigir o preço do litro do diesel vendido às distribuidoras em 14,26%, no último sábado.


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Essa foi uma das definições tomadas pelas lideranças do segmento em reunião, na tarde desta terça-feira (21), na sede do Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens da Baixada Santista e do Vale do Ribeira (Sindicam).


“Estamos falando do pessoal do 'vira' local da Baixada Santista, que tem as cooperativas que atuam por aqui. Agora, eles vão fazer as contas para definir o índice de reajuste que será repassado aos armadores, embarcadores e assim por diante”, afirmou o presidente da instituição, Luciano Santos de Carvalho.


O dirigente se referiu aos trabalhadores que fazem transporte de contêineres vazios do Porto para a retroárea e vice-versa.


“Estamos esperando novos aumentos pela frente. Fica até difícil estimar um percentual de reajuste aos clientes agora. Por esse motivo, a gente vai esperar uns dez dias antes de tomar uma posição.”


Dificuldades

Carvalho explicou que uma parte dos caminhoneiros não está em cooperativas e associações, principalmente os que fazem viagens intermunicipais e interestaduais.


Por esse motivo, o Sindicam se põe à disposição para dialogar e buscar qual o melhor caminho que eles pretendem seguir. “Sabemos que a insatisfação dos trabalhadores está muito grande. A gente escuta alguns burburinhos de que há a intenção de cruzar os braços, mas muitos estão parando porque não conseguem trabalhar por causa desse aumento constante do diesel.”


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