TCU aprova implantação de terminais de celulose no Porto de Santos

Leilão das duas novas instalações está previsto para o 2º semestre

Por: Leopoldo Figueiredo & Da Redação &  -  03/04/20  -  20:52
Grupo Libra arrendou 3 terminais de contêineres e carga geral no Porto de Santos nas últimas décadas
Grupo Libra arrendou 3 terminais de contêineres e carga geral no Porto de Santos nas últimas décadas   Foto: Carlos Nogueira/ AT

O Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou a implantação de dois terminais de celulose no Porto de Santos, mais precisamente na área antes ocupada pelas instalações do Grupo Libra, nas proximidades da Ponta da Praia, na Margem Direita do complexo. O aval ao projeto foi dado na reunião do órgão realizada na última quarta-feira (1º).


Juntas, as duas unidades vão receber R$ 420 milhões de investimentos, segundo projeção do Ministério da Infraestrutura. De acordo com a pasta, a próxima etapa é o lançamento do edital para a realização do leilão, que deve ocorrer no próximo semestre.


Os terminais vão receber as denominações STS14 e STS14A. Eles serão arrendados pelo prazo de 25 anos. O STS14 possui cerca de 31 mil metros quadrados e, após as intervenções previstas em edital, terá capacidade estática para armazenamento de 97 mil toneladas de celulose e potencial para movimentar 2 milhões de toneladas por ano.


O STS14A possui cerca de 34 mil metros quadrados de área e, após intervenções, terá capacidade estática para armazenamento de 125 mil toneladas de celulose e potencial para movimentar 2,6 milhões de toneladas ao ano.


A implantação das duas unidades integra o plano da Autoridade Portuário de Santos (novo nome da Codesp) de ter um cluster de celulose nessa região do complexo marítimo.


O secretário nacional de Portos e Transportes Aquaviários do Ministério, Diogo Piloni, ressaltou a importância da cadeia produtiva de celulose no país para estruturar esses projetos para concessão.


“O Brasil é o segundo maior produtor mundial de celulose. Somente em 2019, foram 21,2 milhões de toneladas produzidas, das quais 14,7 milhões (70%) foram direcionadas para o mercado externo. Cientes da importância dessa cadeia para nossa economia e do papel primordial dos portos para o escoamento dessa carga, trabalhamos sem parar para a disponibilização das duas novas áreas”, afirmou Piloni.


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