Porto de Santos bate novo recorde de movimentação

Complexo operou 13,4 milhões de toneladas em julho, melhor marca mensal do cais santista

Por: Da Redação  -  14/08/20  -  11:08
Atualizado em 14/08/20 - 11:12
Canal deverá ter 15,3 metros de profundidade para permitir navegação de navios de grande porte
Canal deverá ter 15,3 metros de profundidade para permitir navegação de navios de grande porte   Foto: Arquivo/Carlos Nogueira/AT

Um total de 13,4 milhões de toneladas de mercadorias foram movimentadas no mês passado no Porto de Santos. O volume, que apresenta uma variação positiva de 0,05%, é praticamente o mesmo verificado no mesmo mês de 2019. Porém, houve queda nas operações com contêineres. Já entre janeiro e julho, o cais santista soma 84,1 milhões de toneladas, alta de 10,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. 


Os dados foram apresentados pela Autoridade Portuária de Santos (APS), estatal que administra o complexo marítimo. Ela divulgou apenas informações sobre as operações, sem apresentar os volumes de cargas, como de costume. 


Segundo a empresa, mesmo durante a pandemia, julho representa a maior movimentação mensal da história e o sexto resultado mensal recorde consecutivo neste ano. Isto porque fevereiro, março, abril, maio e junho também registraram recordes. 


A marca decorre da força do agronegócio e do câmbio favorável às exportações. No mês passado, 7,6 milhões de toneladas de granéis sólidos foram movimentados no cais santista, 7% a mais do que em julho do ano passado. Entre os principais destaques das exportações, está o açúcar, cujos embarques cresceram 86,2% e somaram 2,2 milhões de toneladas. 


As operações de granéis líquidos cresceram 22,8%, atingindo 1,7 milhão de toneladas.


Contêineres


Houve queda de 12,7% na movimentação de contêineres no Porto em julho. O volume foi de 323,4 mil TEU (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés) contra 370,4 mil TEU no mesmo mês de 2019. Já no acumulado do ano, a operação de contêineres teve alta de 1,7%, somando 2,3 milhões TEU. 


“Esses números refletem também uma gestão que prioriza a eficiência operacional e a obstinação pela produtividade”, disse o diretor-presidente da APS, Fernando Biral.


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