Porto de Santos atrai profissionais de outras regiões do Brasil

Trabalhadores portuários vêm à cidade em busca de qualificação profissional

Por: Da Redação  -  05/03/19  -  17:25
Aluno aprende a operar um portêiner com utilização de simulador
Aluno aprende a operar um portêiner com utilização de simulador   Foto: Carlos Nogueira/AT

Trabalhadores portuários de diversas partes do país e até do mundo vêm à cidade em busca de qualificação profissional. Isto vale para quem quer entrar no mercado de trabalho ou apenas se reciclar. Seja qual for a opção, o Porto de Santos é a melhor vitrine de oportunidades.


É o que pensa o técnico em manutenção elétrica Jhonattan da Silva Barbosa, de Manaus (AM). O plano dele é ingressar no mercado de trabalho portuário, sobretudo na região Norte, onde a atividade está em expansão com a implantação de terminais privados.


“A área está crescendo. Tenho um amigo portuário que está muito feliz e me deu total apoio. Ele já fez esse caminho. Pesquisei várias instituições para os cursos. Gostei da plataforma e acho que posso conquistar um espaço e entrar no mercado”, afirmou Barbosa, que veio a Santos para estudar no Grupo Incatep.


Com o mesmo plano, o carioca Thiago de Souza resolveu investir na sua qualificação e buscar uma nova oportunidade. Desempregado, ele usou parte das economias para se qualificar.


“Nunca trabalhei na área. Um amigo trabalha, me falou, olhei na internet e gostei. Estou fazendo o curso porque pretendo entrar na área e ir aprendendo aos poucos. Nunca estive nessa área portuária ou na indústria, trabalhei a vida inteira no comércio”, afirmou Souza, que também ingressou em um dos cursos da Incatep para atuar em complexos portuários fluminenses.


Para o presidente do Grupo Incatep, João Gilberto Campos, cursos relacionados ao manuseio de equipamentos são os mais procurados. Até trabalhadores de outros países da América Latina e da África têm procurado a instituição em busca de qualificação. Entre os brasileiros, há estudantes de Salvador (BA), Pecém (CE), Manaus (AM).


“Devido aos problemas da nossa economia, vai ser muito difícil de as empresas investirem no profissional. A coisa está indo para aquele jeito americano de ser, em que a pessoa corre atrás de capacitação. A gente desenvolveu carreiras portuárias com o objetivo das pessoas se capacitarem para entrar no mercado de trabalho ou mesmo se reciclar”, destacou o empresário.


Segundo Campos, os cursos, que contam com simuladores do equipamento ensinado, são voltados a profissionais que concluíram o Ensino Médio e possuem Carteira Nacional de Habilitação. “A gente faz questão de colocar um simulador para cada aluno. O aluno fica sozinho utilizando o equipamento e há um professor para cada”, destacou.


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