Ponte entre margens do Porto é tema de reunião entre autoridades
O estudo sobre a ligação entre as margens está em análise há quase um ano e causa controvérsia
A ponte entre as margens do canal do Porto de Santos volta à pauta na tarde desta terça-feira (4), em reunião entre a Ministério da Infraestrutura, a Secretaria do Estado de Logística e Transportes (SLT), a Agência Reguladora de Transportes do Estado de São Paulo (Artesp), a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) e a concessionária rodoviária Ecovias, responsável pelo projeto e obra, que tem o custo estimado em R$ 2,9 bilhões.
O estudo sobre a ligação entre as margens está em análise há quase um ano. E causa controvérsia. A Autoridade Portuária é contra o projeto, pois prevê impactos negativos na ampliação do complexo portuário. O presidente da Codesp, Casemiro Tércio Carvalho, defende a ligação por um túnel.
Diante das divergências sobre a construção, que vai reduzir o impacto no trânsito urbano - como as críticas filas nas balsas - e o fluxo de caminhões, facilitando o acesso às margens do Porto, o novo encontro foi marcado.
A SLT informou que está em tratativas com a Artesp e a Codesp para definir o melhor projeto e análise sobre o impacto da ponte nos planos de expansão do Porto. “No momento, a construção da ponte está em análise na Artesp e aguarda licença ambiental”.
O Ministério da Infraestrutura, por meio da Secretaria Nacional de Portos, diz que tem concentrado esforços no sentido de construir uma solução de uma travessia seca (ponte ou túnel). “Embora se trate de uma concessão estadual, a ligação entre as duas cidades envolve o Porto de Santos e, por isso, é imprescindível que a solução de engenharia não impacte negativamente o cais”.
