Moro estuda plano de ação para coibir o tráfico de drogas no Porto de Santos
Informação foi confirmada pelo deputado federal, Júnior Bozzella (PSL-SP) após reunião com o ministro da Justiça e Segurança Pública
Atualizado em 01/05/19 - 16:23
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, estuda um plano de ação para coibir o tráfico de drogas no Porto de Santos. A informação foi divulgada pelo deputado federal Júnior Bozzella (PSL-SP). o parlamentar participou de audiência com o chefe da pasta, na última terça-feira (30 de abril)
Somente nos primeiros meses deste ano, cerca de duas toneladas de cocaína foram localizadas por agentes da Receita Federal no Porto de Santos. Entre os principais destinos estão países da Europa, como Holanda e Bélgica. De acordo com o deputado, a manifestação positiva do ministro é um grande avanço.
“Ele conhece o problema e deixou claro que já está estudando medidas para combater de maneira dura o tráfico de drogas e contrabando de mercadorias ilícitas em geral”, ressaltou o social-liberal.
Para Bozzella, o grande desafio será a dimensão territorial do Porto de Santos que, segundo ele, acaba dificultando a fiscalização e, consequentemente, facilitando a ação de criminosos.
“Estamos falando do maior porto do Brasil em representatividade na balança comercial e em dimensões. São 7,8 milhões de metros quadrados de espaço útil e mais 50 terminais marítimos. Como conversei com o ministro, é fundamental a realização de um estudo para que qualquer medida a ser colocada em prática leve em conta o aumento do efetivo e capacitação profissional de alto nível para o grupo. O nosso objetivo é que tenhamos profissionais de elite operando no porto, e um sistema que seja exemplo para os demais portos do Brasil e américa do Sul”, observa o deputado.
Além da questão portuária, o deputado discutiu também outras pautas como o auxílio do ministério para uma possível regulamentação do PL 1.577, que trata da comercialização de jogos que incitem a violência entre jovens e crianças, e o empenho de Moro no andamento do Projeto de Lei 1.053/2019, que determina aumento da pena de reclusão para até 12 anos de prisão para o crime de entrada ou facilitação de ingresso de celulares nos presídios.
