Dragagem do Porto de Santos iniciará em berços de atracação que perderam calado

Equipamentos já chegaram ao cais santista e logo estarão disponíveis para o início do serviço

Por: Fernanda Balbino  -  27/05/20  -  18:13
Conselhos para uma nova governança?
Conselhos para uma nova governança?   Foto: Carlos Nogueira/AT

Os equipamentos que serão utilizados para a dragagem do Porto de Santos chegaram ao cais santista e logo estarão disponíveis para o início do serviço. Os trabalhos serão iniciados pelos berços de atracação que sofreram com o assoreamento (deposição de sedimentos) e perderam calado. 


As embarcações são da DTA Engenharia, empresa responsável pela manutenção das profundidades do Porto de Santos. Ela já recebeu a ordem de serviço para o início dos trabalhos. Resta apenas a apresentação do cronograma de dragagem, elaborado pela Autoridade Portuária. 


Segundo a estatal, a inspeção da Capitania dos Portos de São Paulo (CPSP) está em curso. A previsão é de aprovação das embarcações nos próximos dias. 


O que se sabe, por enquanto, é que os trabalhos serão iniciados pelos berços de atracação. Dos 64, sete perderam calado operacional (limite da profundidade que a embarcação pode atingir sem afetar sua segurança). O problema foi causado pela demora na realização de obras de dragagem de manutenção. 


Entre os pontos de atracação afetados, estão destinados a navios porta-contêineres. Na Brasil Terminal Portuário (BTP), que fica na Alemoa, houve redução de calado em três berços. O mesmo aconteceu no Tecon, administrado pela Santos Brasil, na Margem Esquerda (Guarujá). 


De acordo com a Autoridade Portuária, os serviços de batimetria (levantamento de profundidades) pré-dragagem foram iniciados no último fim de semana, nos berços do BTP. A escolha dos pontos de atracação se deu pela disponibilidade de janelas de atracação. 


A estatal aponta ainda que o trabalho seguirá nos demais berços afetados pelo assoreamento recentemente identificado. “Tão logo sejam entregues os resultados, os trabalhos serão iniciados, durante as janelas de operação, para permitir o mínimo de impacto nas atracações”. 


As estimativas da Autoridade Portuária apontam que, após o começo da dragagem de manutenção, os trabalhos ocorram em aproximadamente uma semana e sejam validados por batimetria na sequência.


O contrato firmado com a DTA tem prazo de 24 meses e visa a manutenção das profundidades do canal de navegação e berços de atracação do Porto de Santos.


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