Docas afasta funcionários investigados por operação da Polícia Federal

Com a libertação deles pela Justiça, na sexta-feira (23), a empresa optou por afastá-los dos cargos, sem prejuízo da remuneração

Por: Da Redação  -  28/08/19  -  19:19
Operação Tritão investiga fraudes em contratos firmados pela Codesp
Operação Tritão investiga fraudes em contratos firmados pela Codesp   Foto: Rogério Soares/AT

A Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp, a Autoridade Portuária) resolveu apenas afastar temporariamente os funcionários investigados pela Operação Círculo Vicioso, deflagrada pela Polícia Federal na última quinta-feira. Nessa situação, eles continuam recebendo os salários. 


A operação investiga um suposto esquema de corrupção envolvendo ex-diretores e funcionários de carreira da Codesp, além de empresários e políticos. Segundo as autoridades, houve fraudes em, ao menos, dois contratos de prestação de serviços: um de controle de acesso ao cais e outro para o monitoramento do Porto através de drones. 


Na quinta-feira, os funcionários suspeitos foram presos temporariamente, o que levou a Docas a suspender seus contratos de trabalho e pagamentos de salários. Mas com a libertação deles pela Justiça, na sexta-feira, a empresa optou por afastá-los dos cargos, sem prejuízo da remuneração.  


Em nota, a Codesp explica que a “referida medida visa preservar os processos administrativos disciplinares instaurados na Companhia visando apurar a conduta de empregados envolvidos nos contratos citados na Operação Círculo Vicioso”.  


De acordo com a Autoridade Portuária, após a conclusão das apurações, se for constatada transgressão ao contrato de trabalho, “é cabível a aplicação de punições de acordo com a CLT, inclusive a rescisão por justa causa”. 


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