Diagnóstico dos estudos para a desestatização do Porto de Santos termina em abril

Atualmente, consórcio que estuda a privatização da Autoridade Portuária de Santos analisa pontos fortes e fracos da estatal

Por: Fernanda Balbino & Da Redação &  -  16/02/21  -  12:13
Em comunicado divulgado ontem, a Rumo informou que o objetivo é ampliar a capacidade e a eficiência
Em comunicado divulgado ontem, a Rumo informou que o objetivo é ampliar a capacidade e a eficiência   Foto: Carlos Nogueira/AT

Os estudos para a desestatização do Porto de Santos estão próximos de concluir seu diagnóstico da Autoridade Portuária de Santos (APS). Essa parte do trabalho deve terminar até abril. O material produzido nessa etapa será encaminhado para análise do Ministério da Infraestrutura e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que supervisionam o processo.


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A desestatização da Autoridade Portuária está programada para ocorrer no ano que vem. A expectativa leva em conta a conclusão definitiva desses estudos, o período de consulta pública e a aprovação de órgãos de controle, como o Tribunal de Contas da União.


A primeira etapa, de diagnóstico dos pontos fracos e fortes da APS, deve ser concluída em até dois meses. Esta e as demais partes dos estudos estão a cargo do consórcio Dagnl, que conta com a DTA Engenharia como líder.


De acordo com o BNDES e o Ministério da Infraestrutura, além dos diagnósticos, serão elaboradas alternativas para a modelagem da concessão do porto, o que inclui avaliações regulatórias, econômico-financeiras, de engenharia e meio ambiente. Há previsão que esse trabalho seja concluído “ao longo do terceiro trimestre para o Porto de Santos”, destacaram os órgãos, em nota.


Além do levantamento da atual situação da empresa, o consórcio tem como objetivo garantir inovações tecnológicas para atingir níveis de eficiência compatíveis com os maiores portos do mundo. Para atingir esses objetivos, posteriormente, o consórcio deverá ouvir os interessados e interlocutores locais – usuários do porto, associações, sindicatos e representantes dos municípios portuários.


Depois, os dados serão encaminhados ao BNDES e ao Ministério da Infraestrutura, que serão responsáveis pelas análises e posterior envio ao TCU.


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