Demora em serviço de abastecimento atrasa partida de navios no Porto

Procedimento chegam a ser realizados até seis horas após conclusão de operações

Por: Da Redação  -  11/05/19  -  01:09
Planos e nomeações do presidente eleito Jair Bolsonaro têm agradado a comunidade portuária
Planos e nomeações do presidente eleito Jair Bolsonaro têm agradado a comunidade portuária   Foto: Carlos Nogueira/AT

A demora no abastecimento de navios no Porto de Santos tem causado atrasos na partida de embarcações do cais santista. Em alguns casos, o procedimento só ocorre seis horas após a conclusão das operações, o que causa transtornos e prejuízos aos usuários do complexo. 


Os cargueiros utilizam um combustível especial, o óleo bunker. Na região, seu carregamento é responsabilidade da Transpetro, subsidiária da Petrobras. 


Para que um navio seja abastecido, é necessária uma solicitação à Transpetro. O pedido tem de ser apresentado com 7 a 10 dias de antecedência para que outra empresa, a SC Transportes, faça a operação.


Porém, isso não significa que o abastecimento ocorrerá sem afetar as operações e as viagens. Segundo um agente marítimo que prefere não se identificar, o problema se agravou nos últimos dez dias. Em um dos casos relatados, o navio chegou ao Porto no domingo e concluiu suas operações no dia seguinte. Porém, o abastecimento só ocorreu seis horas após o fim dos embarques de açúcar.


Em outro caso, a embarcação concluiu operações às 13h, mas só às 19h foi disponibilizada uma barcaça para o abastecimento do cargueiro. “Às vezes, o terminal nos põe para fora para outro navio operar. Aí temos que ir para a Barra. Quando isto acontece, na volta, pode não haver local para atracar, então buscamos um ponto em cais público”. 


A Tribuna apurou que nas últimas semanas houve redução da oferta de bunker no Porto. O problema piorou na segunda-feira.


Responsáveis


Procurada, a SC Transportes, direcionou os questionamentos para a Transpetro. Já Transpetro não respondeu aos questionamentos até o fechamento desta edição. A Petrobras informou “que não há falta de bunker e o abastecimento no Porto de Santos encontra-se normalizado”.


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