Conheça o Porto: Os trabalhadores portuários avulsos

Portos reúnem uma complexa rede de profissionais; confira

Por: Da Redação  -  11/12/19  -  14:54
Trabalhadores com mais de 60 anos ou que integram grupo de risco vão receber indenização
Trabalhadores com mais de 60 anos ou que integram grupo de risco vão receber indenização   Foto: Carlos Nogueira/AT

Os portos reúnem uma complexa rede de profissionais, que atuam nas diversas funções e nas diferentes etapas da movimentação de uma carga. Entre eles, há os denominados trabalhadores portuários avulsos ou TPAs.


Eles são divididos em seis categorias de serviço: catapazia, estiva, conferência de carga, conserto de carga, vigilância de embarcações e bloco. Sua caracterização mais recente integra a Lei n°12.815, de 2013, o marco regulatório do setor.


Quem atua no serviço de capatazia realiza atividades como abertura de volumes para a conferência aduaneira, manipulação, arrumação e entrega da carga. Os estivadores movimentam mercadorias nos conveses ou porões dos navios, arrumando, carregando e descarregando.


O conferente atua na contagem de volumes, registrando sua procedência ou destino. Presta também assistência à pesagem. A tarefa de restaurar embalagens das mercadorias, fazer marcação (como carimbar e etiquetar) e abrir volumes para vistoria fica a cargo do consertador.


A vigilância de embarcações engloba a fiscalização da entrada e da saída de passageiros, tripulantes e trabalhadores das embarcações atracadas no cais. Já o bloco é uma atividade de limpeza e conservação de embarcações mercantes e de seus tanques.


Em cada porto público do Brasil, o serviço é distribuído aos TPAs pelo Órgão Gestor de Mão de Obra (Ogmo) local. A entidade faz a escala de trabalhos, cuida dos pagamentos e promove treinamentos e habilitação profissional. A seleção e o registro do trabalhador portuário avulso é feita com base em normas estabelecidas em contrato, convenção ou acordo coletivo de trabalho.


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