Conheça o Porto: Os granéis sólidos

Essas mercadorias estão entre as principais do cais santistas

Por: Da Redação  -  19/12/19  -  21:40
Essas mercadorias não são transportadas em embalagens, mas soltas e em grandes quantidades
Essas mercadorias não são transportadas em embalagens, mas soltas e em grandes quantidades   Foto: Carlos Nogueira/AT

Os granéis sólidos estão entre as principais cargas do Porto de Santos. No ano passado, por exemplo, sua movimentação chegou a 48% do total operado pelo complexo marítimo. No primeiro semestre deste ano, chegou a 48,55%.


Essas mercadorias não são transportadas em embalagens, mas soltas e em grandes quantidades. É o caso de várias commodities agrícolas, como soja, milho, farelo cítrico e açúcar, destaques nas exportações. Na importação, aparecem trigo e fertilizantes.


Para embarcar essas cargas, são utilizados equipamentos denominados ship loaders (na tradução literal do inglês, carregadores de navios). Nas descargas, para o fertilizante utilizam-se os grabs (aparelho composto por duas garras que se fecham para “capturar” a carga no porão e, preso a um guindaste, retirá-la para o cais) e o sugador para o trigo.


As regiões que operam granéis sólidos no Porto de Santos são a Ponta da Praia, o Paquetá, Outeirinhos (os três na Margem Direita, em Santos) e Vicente de Carvalho (em Guarujá, na Margem Esquerda do complexo marítimo).


É estimado um crescimento a longo prazo para a movimentação de granéis sólidos. No Plano Mestre do Complexo Portuário de Santos, estudo disponibilizado pelo Ministério da Infraestrutura, é projetado que, em 2060, os granéis sólidos de origem vegetal cheguem a 102,2 milhões de toneladas. Em 2017, ano comparativo do estudo, a movimentação os produtos vegetais do tipo foi de 55,5 milhões de toneladas.


Em 2017, o transporte de granéis sólidos minerais representou 6,9 milhões de toneladas. Para 2060, o número deve subir para 15,2 milhões de toneladas, um aumento médio de 1,8% ao ano.


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