Conheça o Porto: O trabalho do agente marítimo

Profissional é acionado para ser intermediário entre navios atracados e instituições com as quais irão interagir durante a escala

Por: Da Redação  -  07/01/20  -  18:11
Resolução determina direitos e deveres de empresas, inclusive as de cabotagem e longo curso
Resolução determina direitos e deveres de empresas, inclusive as de cabotagem e longo curso   Foto: Carlos Nogueira

O agente marítimo exerce um papel importante para as operações portuárias: nenhum navio entra ou sai de um porto sem seu trabalho. Pois ele prepara toda a documentação a ser entregue à Marinha do Brasil; à Policia Federal; à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa); ao Ministério da Agricultura e Agropecuária (Mapa); à Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), a autoridade portuária de Santos; e à Receita Federal, para a atracação, as operações e a liberação da embarcação.


Na figura de pessoas jurídicas, são representantes do armador do navio, elo de ligação entre o comandante e as autoridades.


Assim, o agente marítimo é acionado para ser intermediário entre os navios atracados e as instituições com as quais irão interagir durante a escala, sejam públicas ou privadas.


Esses profissionais também viabilizam atendimento médico e odontológico aos tripulantes, desembarques ou embarques de passageiros (em caso de navios de cruzeiro) e serviços de reparo naval.


Em Santos, a categoria é representada pelo Sindicato das Agências de Navegação Marítima do Estado de São Paulo (Sindamar), filiado à Federação Nacional das Agências de Navegação Marítima (Fenamar). Atualmente, 49 empresas são associadas à entidade regional, incluindo empresas verticalizadas (armadores com escritórios que desempenham a atividade de agenciamento).


O país celebra esse profissional com o Dia Nacional do Agente Marítimo, 23 de junho.


A profissão é antiga, existindo desde o início da navegação, por volta de 1.500 a.C, e sempre marcada pela evolução tecnológica.


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