Candidatos à Prefeitura de Cubatão têm planos para o Porto
A ideia é que os concorrentes apresentem seus planos relacionados ao Porto em um espaço pré-definido
Expansão da atividade retroportuária, atenção aos impactos ambientais das operações e ainda garantir a implantação de novas empresas e indústrias em Cubatão. Estas são algumas das propostas voltadas ao setor portuário dos nove candidatos a prefeito da cidade.
A Tribuna abriu espaço para todos os postulantes. A ideia é que os concorrentes à prefeitura apresentem seus planos relacionados ao Porto em um espaço pré-definido.
Entre as prioridades, foram listadas pelos candidatos ações para o desenvolvimento de atividades retroportuárias, o incentivo à ocupação ociosa do porto e também a possibilidade de uma revisão de tributos. Tudo com o objetivo de gerar empregos e renda.
Relação porto-cidade
Cubatão conta com dois pátios de caminhões e é passagem obrigatória de veículos que descem a Serra em direção aos terminais portuários localizados em Santos e Guarujá. Conta, ainda, com o terminal privado da Usiminas.
O prefeito Ademario Oliveira (PSDB), que busca reeleição, aponta prevê uma interlocução com o Governo Federal para a melhoria da Relação Porto-Cidade. Já o candidato Fabio Mello (Psol) prevê defender “o desenvolvimento do porto com responsabilidade ambiental e social, atendendo, assim, aos interesses do povo de Cubatão”.
Procurado, o candidato José Hilário (PTC) preferiu não se posicionar. Já Paula Ravanelli (PT) aposta na particularidade da cidade: o porto e a indústria. “Precisamos conectar essas atividades por meio de políticas específicas, com responsabilidade fiscal e sustentabilidade ambiental”.
Para Pedro de Sá (PTB), “a Prefeitura deve incentivar a expansão do setor para gerar novas atividades econômicas e empregos”. Já Kadu (PMN) aposta em buscar “parcerias e conhecimento técnico, olhando para a frente”.
O candidato Severino Tarcicio, o Doda (Pros) aponta que “o porto precisa restabelecer o diálogo com as cidades para a retomada do crescimento e desenvolvimento”.
Já Toninho Vieira (PP), afirma que “é preciso integrar a área portuária ao restante da cidade, oferecendo estrutura de apoio logístico e operacional para os terminais da Usiminas e Tiplam. Isso abrirá novos postos de trabalho e gerar recursos para Cubatão”.
Enquanto isso, Wagner Moura (Republicanos) prevê participar “das decisões e estratégias relativas ao desenvolvimento do Porto, integrando o Conselho de Autoridade Portuária (CAP) e fazendo valer o peso do município com foco no desenvolvimento de novos negócios e abertura de postos de trabalho”.
