O diretor da Agência Nacional de Transportes Aquaviário (Antaq), Adalberto Tokarski, e o comandante da Marinha do Brasil, almirante de esquadra Ilques Barbosa Junior, decidiram, em reunião na terça-feira (3), que ambos os órgãos vão colaborar no combate à pirataria na região amazônica.
Para executar o acordo, uma operação conjunta será planejada. As autoridades conversaram sobre o Termo de Execução Descentralizada (TED), que corresponde à elaboração do Programa de Monitoramento das Embarcações (Prenavi).
A expectativa é de que a operação se expanda para todas as vias navegáveis do país. A Amazônia foi a primeira a ser escolhida, pois, segundo o diretor da Antaq, há uma crescente incidência de crimes que afetam o transporte hidroviário na região, com casos de roubos e furtos de carga e combustíveis, além de assaltos a passageiros.
Ainda de acordo com Adalberto Tokarski, a operação pode ser coordenada pelo Centro Integrado de Segurança Marítima (Cismar), implantado em dezembro de 2018 pela Marinha. A sigla atua como o órgão centralizador, capaz de reunir dados de segurança da navegação e de proteção marítima. Ele também citou a importância da participação de outros órgãos que estejam empenhados em colaborar na operação.