Agente ambiental do Ibama afirma que Porto de Santos é muito seguro

Chefe do posto local do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis destacou qualidade da operação com cargas perigosas no cais santista

Por: Da Redação  -  10/10/20  -  11:34
Atualizado em 10/10/20 - 12:01
Agente ambiental do Ibama afirma que Porto de Santos é muito seguro
Agente ambiental do Ibama afirma que Porto de Santos é muito seguro   Foto: Divulgação

“O Porto (de Santos) está muito seguro e tudo depende de estarmos sempre atentos”, afirmou a chefe do posto local do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a agente ambiental federal Ana Angélica Alabarce, ao comentar o balanço da edição deste ano da Operação Relíqua, que monitorou a movimentação e a armazenagem de cargas perigosas no complexo marítimo e no polo industrial de Cubatão.


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Segundo Ana Angélica, o aspecto mais “preocupante” da operação dessas mercadorias é o seu transporte entre o Porto e as indústrias de Cubatão. “Verificamos que as atividades nos terminais (do complexo santista) ocorrem de forma segura. Mas o transporte rodoviário da carga já apresentou problemas”, afirmou.


Uma equipe de Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que integrou a operação, fiscalizou caminhões carregados com esses produtos nas rodovias de acesso ao Porto. Mais de 100 multas foram emitidas e vários veículos de cargas, retidos. Entre os principais problemas encontrados, estão o transporte de mercadorias em excesso, a ausência de autorização do Exército e itens de segurança vencidos. Em alguns casos, ainda havia falta de licenças (como a emitida pelo Inmetro) e motoristas sem a Carteira Nacional de Habilitação (CNH).


Iniciada há três semanas, a fase de campo da operação foi concluída na última quarta-feira, após vistorias em 54 empresas. Na quinta-feira, na sede da Autoridade Portuária de Santos (APS), houve um balanço dessas ações. 


Presente nessa reunião, o diretor de Desenvolvimento de Negócios e Regulação da APS, Bruno Stupello, destacou que “a movimentação portuária tem, muitas vezes, natureza de risco, e a prevenção de acidentes, por meio de rígidos controles e fiscalização, é imperativa no Porto de Santos. Por isso a APS deu todo apoio à Operação Relíqua”. 


A ação, coordenada pelo Ibama, foi organizada a partir da explosão ocorrida no Porto de Beirute, no Líbano, em 4 de agosto. Ela foi causada pela combustão de um carregamento de nitrato de amônio, material que também é movimentado em Santos.


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