Serra afirma ter sido surpreendido por 'abusiva operação' envolvendo Qualicorp

O principal alvo da ação é o empresário José Seripieri Junior, fundador e ex-presidente da Qualicorp, que teve mandado de prisão temporária expedido

Por: Do Estadão Conteúdo  -  21/07/20  -  17:21
Atualizado em 21/07/20 - 17:45
Chegada de malotes na sede da Polícia Federal, no bairro da Lapa, na zona oeste da cidade de SP
Chegada de malotes na sede da Polícia Federal, no bairro da Lapa, na zona oeste da cidade de SP   Foto: Estadão Conteúdo

O senador José Serra (PSDB-SP) de manifestou sobre a Operação Paralelo, deflagrada nesta terça-feira (21) pela Polícia Federal e o Ministério Público Eleitoral. Trata-se da terceira fase da operação Lava Jato junto à Justiça Eleitoral de São Paulo para investigar suposto caixa dois de R$ 5 milhões na campanha do senador tucano. O principal alvo da ação é o empresário José Seripieri Junior, fundador e ex-presidente da Qualicorp, que teve mandado de prisão temporária expedido.

A assessoria de Serra afirma, em nota, que o senador "foi surpreendido esta manhã com nova e abusiva operação de busca e apreensão em seus endereços, dois dos quais já haviam sido vasculhados há menos de 20 dias pela Polícia Federal. A decisão da Justiça Eleitoral é baseada em fatos antigos e em investigação até então desconhecida do senador e de sua defesa, na qual, ressalte-se, José Serra jamais foi ouvido".

"José Serra lamenta a espetacularização que tem permeado ações deste tipo no país, reforça que jamais recebeu vantagens indevidas ao longo dos seus 40 anos de vida pública e sempre pautou sua carreira política na lisura e austeridade em relação aos gastos públicos. Importante reforçar que todas as contas de sua campanha, sempre a cargo do partido, foram aprovadas pela Justiça Eleitoral. Serra mantém sua confiança no Poder Judiciário e espera que esse caso seja esclarecido da melhor forma possível, para evitar que prosperem acusações falsas que atinjam sua honra", finaliza a nota.


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