Porta-voz: Bolsonaro tem apreço por Mourão, mas estará sempre ao lado de Carlos

Vice-presidente e vereador do Rio de Janeiro tiveram uma pequena desavença pública nesta terça-feira (23)

Por: Do Estadão Conteúdo  -  24/04/19  -  01:20
Bolsonaro carrega a bolsa desde setembro, quando foi esfaqueado num ato de campanha eleitoral
Bolsonaro carrega a bolsa desde setembro, quando foi esfaqueado num ato de campanha eleitoral   Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

O porta-voz da Presidência da República, general Rêgo Barros, disse nesta terça-feira (23) que o presidente Jair Bolsonaro quer colocar um ponto final na desavença pública entre o filho Carlos Bolsonaro, vereador do PSC no Rio, e o vice-presidente da República, Hamilton Mourão. Apesar disso, o porta-voz não respondeu se o presidente tomou alguma medida prática ou conversou reservadamente sobre as críticas públicas com o filho ou o vice. Rêgo Barros tratou o tema como uma "pretensa discussão" entre Carlos Bolsonaro e Mourão.


O porta-voz reproduziu, em declaração à imprensa, uma frase atribuída ao presidente sobre o filho e uma série de elogios ao trabalho do vereador. "É sangue do meu sangue", teria dito Bolsonaro. "Carlos foi um dos grandes responsáveis pela vitória nas urnas, contra tudo e contra todos. O presidente enfatiza que estará sempre ao seu lado".


Ao falar sobre o vice-presidente, o porta-voz disse que ele terá o apreço de Bolsonaro. "É o subcomandante do governo, topou o desafio das eleições e terá a consideração e o apreço do presidente", afirmou Rêgo Barros.


O porta-voz relatou que a responsabilidade das publicações críticas a Mourão nas redes sociais de Carlos Bolsonaro são do filho. "O presidente evidencia que declarações individuais publicadas nas mais diversas mídias são de exclusiva responsabilidade daqueles que as emitem. Quaisquer outras influências externas no governo que venham a contribuir para mudanças propostas no Brasil serão sempre bem-vindas", declarou.


Lula


O presidente Bolsonaro não vai comentar a redução da pena do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, decidida nesta terça pelo Superior Tribunal de Justiça. Conforme declarado pelo porta-voz de Bolsonaro, "casos afetos à Justiça o presidente não comenta".


Logo A Tribuna
Newsletter