Planalto diz que recusará ajuda de 20 milhões de dólares oferecidos pelo G-7

Presidente Jair Bolsonaro e ministros têm dito que não há anormalidade nas queimadas e que países europeus tentam fragilizar a soberania do Brasil sobre a floresta

Por: Do Estadão Conteúdo  -  27/08/19  -  13:50
Atualizado em 27/08/19 - 14:03
Informação contradiz ministro Ricardo Salles, que disse que a ajuda era
Informação contradiz ministro Ricardo Salles, que disse que a ajuda era "bem-vinda"   Foto: VICTOR MORIYAMA/GREENPEACE/AFP

O Palácio do Planalto informou na noite desta segunda-feira (26), que rejeitará ajuda de US$ 20 milhões, equivalente a R$ 83 milhões, prometidos pelo G-7, o grupo de países mais ricos do mundo, para auxiliar no combate a incêndios na Amazônia.


O Planalto não informou o motivo para recusar os valores. O presidente Jair Bolsonaro e ministros têm dito que não há anormalidade nas queimadas e que países europeus tentam fragilizar a soberania do Brasil sobre a floresta.


A informação do Planalto, no entanto, contradiz o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, que mais cedo disse que a ajuda do G7 era "bem-vinda".


Bolsonaro voltou a se reunir nesta segunda com ministros para tratar dos incêndios na floresta. Após a conversa com o presidente, o ministro da Defesa, Fernando Azevedo disse que a situação na Amazônia está controlada e que cerca de 2.700 militares das Forças Armadas estão prontos para atuar na região.


Ainda nesta segunda, o governo teve novo embate com o presidente da França, Emmanuel Macron, que falou sobre conferir status internacional à floresta. "Sobre a Amazônia falam brasileiros e as Forças Armadas", rebateu o porta-voz da Presidência, general Rêgo Barros.


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