Júnior Bozzella avalia que 2020 será o ano da consolidação do PSL

Com 53 deputados eleitos à Câmara Federal, mais o presidente da República, o Partido Social Liberal (PSL) foi o mais vitorioso nas eleições do ano passado. Desentendimentos, futricos e desavenças à parte, que culminaram com a saída de Jair Bolsonaro da legenda, o 2º vice-presidente nacional do partido, o deputado federal Júnior Bozzella (SP), projeta um 2020 de consolidação à legenda.

“É um partido em evolução”, resume o deputado federal mais votado da região, a quem coube coordenar as ações e passos do PSL no Estado. “A gente vem tendo atividades diárias (pelo Estado)”.

Dentre essas atividades, está a conversa com as lideranças locais, em cada cidade e região, visando organizar a legenda para as eleições municipais do ano que vem. Com direito a uma cota polpuda do fundo partidário, o PSL tem atraído olhares carinhosos de muitos potenciais candidatos. E sobre isso, Bozzella já foi claro em várias ocasiões: “Vamos separar o joio do trigo”.

Sobre o suposto envolvimento de Flávio Bolsonaro, filho do presidente, até pouco tempo filiado ao PSL, em esquemas de lavagem de dinheiro e corrupção, Bozzella faz uma reflexão. “Sempre digo que não podemos cometer os mesmos erros do PT”. E desabafa: “A sensação é que a gente comprou um produto e recebeu outro”.

Regionalmente, Bozzella não adianta movimentos, muito menos nomes, para encabeçar possíveis chapas em 2020 nas cidades da Baixada Santistas. A palavra de ordem é muita conversa e pragmatismo. “Vamos com os pés no chão ver quem são os melhores quadros dentro do alinhamento ideológico”.