Computadores do ‘gabinete do ódio’ podem conter provas, diz revista

Reportagem de Época cita que os aparelhos usados no suposto esquema de 'fake news' não foram formatados

Por: Por ATribuna.com.br  -  23/08/20  -  14:15
'Boa parte' dos governadores do Nordeste é socialista, disse Bolsonaro
'Boa parte' dos governadores do Nordeste é socialista, disse Bolsonaro   Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

Os computadores usados pelos supostos integrantes do ‘gabinete do ódio’ – grupo que é acusado de  usar as redes sociais para espalhar notícias falsas a opositores e ex-aliados da família Bolsonaro – não recebem formatação desde o início do mandato do presidente da República. É o que afirmou a Secretaria de Comunicação do governo federal para a revista Época. 


Conforme a apuração do periódico, é possível que eventuais provas possam estar armazenadas nos equipamentos. Segundo a secretaria, os computadores de Tercio Arnaud Tomaz e José Matheus Sales, assessores lotados no Planalto, e do assessor-chefe para Assuntos Internacionais, Filipe G. Martins, receberam a última formatação em 9 de janeiro de 2019.


O trio é acusado por parlamentares da oposição e até mesmo por ex-aliados de "gerar" conteúdo noticiosos falsos a fim de atacar a honra de políticos e instituições, como o Congresso Federal e Supremo Tribunal Federal (STF),  


Os celulares funcionais dos três (Iphone 5s, Motorola G7 Play e Iphone 7) também não apresentam datas de formatação e poderiam conter dados antigos. 


As informações foram enviadas após pedido do deputado Ivan Valente (PSOL-SP), e têm potencial para atiçar a oposição, que acredita que as máquinas ainda poderiam conter algum tipo de indício contra eles. 


A oposição pediu a apreensão das máquinas à CPMI das Fake News, o que ainda não foi votado. 


* Com informações da revista Época 


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