Bolsonaro diz que TV Escola 'deseduca' e chama Paulo Freire de 'energúmeno'

Presidente defendeu o fim do contrato com a Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto, responsável por gerir o canal

Por: Do Estadão Conteúdo  -  16/12/19  -  13:07
Atualizado em 16/12/19 - 13:11
O presidente afirmou que o valor da renovação do contrato era de R$ 350 milhões
O presidente afirmou que o valor da renovação do contrato era de R$ 350 milhões   Foto: Marcos Corrêa/PR

O presidente Jair Bolsonaro defendeu o fim do contrato com a Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto (Acerp), responsável por gerir a TV Escola. Bolsonaro disse que a TV Escola "deseduca".


"Era uma programação totalmente de esquerda, ideologia de gênero. Dinheiro público para ideologia de gênero. Então tem que mudar", disse.


O presidente afirmou que o valor da renovação do contrato era de R$ 350 milhões, sem deixar claro o período de vigência. "R$ 350 milhões que seriam jogados no lixo", afirmou. "Tem muito formado aqui em cima dessa filosofia do Paulo Freire. Esse energúmeno aí, ídolo da esquerda", declarou Bolsonaro.


O presidente voltou a tratar do resultado do Brasil na prova do Pisa. "Estamos em último lugar no mundo, se eu não me engano, matemática, ciências e português. Acho que um ou dois itens somos os últimos da América do Sul. Vamos esperar o que desse Brasil com esse tipo de educação?", disse.


Troca de ministros


Bolsonaro repetiu que não há previsão de mudanças em sua equipe de ministros e disse que as críticas ao ministro da Educação, Abraham Weintraub, são sinais de que "(ele) está funcionando".


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