Bolívia passa a fazer parte do Grupo de Lima

Objetivo dos 15 países é solucionar a crise política venezuelana

Por: Do Estadão Conteúdo  -  22/12/19  -  23:36
Presidente interina, Jeanine Áñez, oficializou a lei para convocar um novo pleito
Presidente interina, Jeanine Áñez, oficializou a lei para convocar um novo pleito   Foto: Aizar Raldes/AFP

O governo interino da Bolívia informou neste domingo (22) que o país ingressou no Grupo de Lima, que tem como objetivo contribuir com uma solução à crise política na Venezuela.


A presidente interina Jeanine Áñez decidiu incorporar o país ao grupo depois da renúncia de Evo Morales à presidência. Morales era um dos últimos apoiadores do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, na região.


Após a queda de Morales, a chancelaria de Áñez já havia decidido reconhecer o presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Juan Guaidó, como presidente interino do país.


Pelo Twitter, o representante de assuntos exteriores de Guaidó, Julio Borges, celebrou o ingresso da Bolívia no Grupo de Lima e disse que este é "um passo fundamental para fortalecer a luta internacional pela democracia na Venezuela".


Por sua vez, na mesma rede social, o chanceler de Maduro, Jorge Arreaza, rechaçou a decisão do governo interino boliviano.


"Supostos defensores das democracias e dos direitos humanos têm reprimido a seus povos selvagemente, e agora incorporam em suas fileiras uma ditadura fascista, racista, produto de um golpe de Estado sangrento", afirmou, em referência ao governo interino de Áñez.


Além da Bolívia, o Grupo de Lima é formado por Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Honduras, México, Panamá, Paraguai, Peru, Guiana e Santa Lucía.


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