A diretora da Fundação CASA de Mongaguá foi feita refém por mais de uma hora por um vigilante que presta serviços na unidade, no início da noite desta sexta-feira. O profissional teve um surto, quando entrava no expediente, devido a falta de pagamentos por parte da empresa terceirizada de segurança.
Segundo informações da assesoria de imprensa da Fundação CASA, repassadas para ATribuna.com.br, o vigilante, que trabalharia no horário noturno, nesta sexta-feira, teve um surto em razão do atraso de salário da empresa terceirizada de segurança que presta serviços na unidade.
Armado, o profissional entrou na unidade e rendeu a diretora da Fundação CASA da cidade por volta das 18h.
Equipes da Polícia Militar foram acionados até o local, onde se iniciou negociações pela liberação da vítima. Demais seguranças da unidade também auxiliaram nas conversas e tratativas. Durante o diálogo, ele teria dito que soltaria a diretora e largaria a arma, uma vez que o pagamento fosse efetuado.
Cerca de 1h30 depois, por volta das 19h30, o vigilante, então, liberou a diretora e se desfez da arma, sendo rendido imediatamente pelos policiais militares. A diretora não teve ferimentos e passa bem.
O vigilante foi encaminhado sob escolta policial para a Delegacia de Mongaguá, onde a ocorrência será apresentada.
ATribuna.com.br tentou entrar em contato com a empresa terceirizada de segurança na qual o vigilante presta serviços, mas não obteve nenhum retorno até a publicação da reportagem.