Polícia procura por suspeito de tentar matar pescador no Terminal Público Pesqueiro de Santos

Homem, de 37 anos, está foragido; Vítima foi atingida por facada na perna esquerda e está hospitalizada na Santa Casa de Santos

Por: Eduardo Velozo Fuccia  -  12/01/19  -  15:34
 No momento do ataque, apenas vítima e acusado estavam no barco São Domingos
No momento do ataque, apenas vítima e acusado estavam no barco São Domingos   Foto: Divulgação

Acusado de tentar matar a golpes de faca um colega de trabalho dentro de um barco atracado no Terminal Público Pesqueiro de Santos (TPPS), na Ponta da Praia, o pescador Luiz Clécio de França, o Fio, de 37 anos, está foragido e a Polícia Civil requereu a sua prisão à Justiça.


“Consideramos a tentativa de homicídio esclarecida. O acusado foi reconhecido pela vítima e outros colegas de trabalho. Sob a presidência da delegada Edna Pacheco Fernandes Garcia, o inquérito está sendo concluído com o pedido de preventiva de Fio”, informou o chefe dos investigadores do 3º DP, Adriano de Mattos.


O pescador Adonis de Lima, de 38 anos, dormia na cama superior do beliche da embarcação São Domingos, quando Fio entrou no barco e tentou matá-lo a facadas. Atingida na perna esquerda, a vítima ficou cinco dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Santa Casa de Santos e ainda permanece hospitalizada.


O crime ocorreu no dia 28 de dezembro. No momento do ataque, apenas vítima e acusado estavam no São Domingos, mas outros pescadores viram Fio saindo do TPPS logo após a tentativa de homicídio. Inicialmente, o delito era de autoria desconhecida, mas logo os investigadores Renato Oliveira e Elias Neto o elucidaram.


Após o prenome de Clécio ser mencionado como provável autor, os investigadores obtiveram a sua identificação completa e fotografia nos sistemas de pesquisa da Polícia Civil.


A equipe do 3º DP levou a foto na Santa Casa e a vítima a reconheceu como sendo do homem que a esfaqueou, porque ela não quis lhe emprestar a sua bicicleta. Procurado pelos policiais em casa, em Vicente de Carvalho, e em outros lugares, Fio não foi achado.


Um irmão do acusado prestou depoimento no distrito e disse que Fio é “pessoa de temperamento explosivo”, motivo pelo qual não tem convivência harmônica com os familiares. Ele acrescentou ignorar o paradeiro do acusado, alegando que não o vê desde o início de 2018.


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