Mulher teria gravado 'sex tape' de marido estuprando amiga das filhas em São Vicente
Casal confessou à polícia que dopou menina de 14 anos para cometer crime
Atualizado em 28/09/23 - 15:05
A mulher envolvida no caso do marido que estuprou a amiga das próprias filhas, em São Vicente, teria gravado um vídeo do ato, de acordo com depoimento da mãe dela, avó das meninas. Segundo a costureira, de 58 anos, ninguém esperava a atitude do casal, que confessou o crime.
O casal, identificado como o porteiro Marcílio Maximino, de 34 anos, e a camareira Luciana Cristina, de 35, mora no bairro Jardim Rio Branco, na Área Continental do município. Segundo a mãe de Luciana, sua filha estava agindo de forma mais fria do que o normal ultimamente.
A mãe de Luciana soube do crime por meio das netas, que se desesperaram após o ocorrido e pediram ajuda a ela para chamar a polícia. Em entrevista ao portal de notícias G1, a costureira afirmou que “o pior de tudo foi que eles gravaram o estupro”.
Luciana teria dopado a menina de 14 anos para que o marido a estuprasse após a jovem ter passado a noite dormindo na casa das amigas, as filhas do casal. O crime hediondo chocou até mesmo os policiais que atenderam ao caso.
O casal foi preso em flagrante e deve responder por estupro de vulnerável. O caso é investigado pelo 3º DP de São Vicente.
Casal 'combinou' estupro de menor
O abuso sexual aconteceu na residência do casal, na tarde de terça-feira (24). A vítima havia pernoitado na moradia das amigas, da mesma faixa etária.
Quando as amigas foram para a escola, a vítima tomou um refrigerante oferecido por Luciana. De acordo com a garota, o gosto da bebida era estranho, e ela começou a perder os sentidos. Quando recobrou a consciência, estava nua e na cama do casal.
Após denúncia, PMs viram o carro do porteiro trafegando pela Rodovia Padre Manoel da Nóbrega. O veículo do casal é um Gol, que foi interceptado na praça de pedágio do Humaitá, na pista sentido Rodovia dos Imigrantes. O agressor admitiu aos PMs ter dopado a garota com clonazepam, remédio de uso controlado que foi ministrado à vítima pela esposa do porteiro.
Nos arquivos de um aplicativo de mensagens instalados no aparelho, estão registrados diálogos entre o casal. As conversas revelam o plano do casal para drogar a vítima e abusá-la sexualmente.
