Mulher assassinada após pedir ajuda para trocar pneu se mudaria para Santos

Mariana desapareceu na manhã de terça-feira (24). Ela tinha planos de se casar e mudar para a cidade onde o namorado reside

Por: Do Estadão Conteúdo  -  27/09/19  -  17:56
Mariana Forti Bazza tinha 19 anos
Mariana Forti Bazza tinha 19 anos   Foto: Reprodução

Familiares e amigos da universitária Mariana Forti Bazza, de 19 anos, assassinada após aceitar a ajuda de um estranho para trocar um pneu do carro, em Bariri, no Interior do Estado, descrevem a jovem como uma pessoa amorosa e cheia de planos. Ela pretendia se casar e mudar, em janeiro, para Santos, onde mora o namorado dela, Jefferson Vianna, que trabalha na Marinha do Brasil.  


“Ela era voluntariosa e simpática, uma menina alegre, vaidosa e cheia de vida. Tinha um coração muito bom, ajudava a todos e não via maldade nas pessoas”, disse Jessylen Vianna, irmã de Jefferson – que namorava com a vítima há dois anos. 


A amiga Patrícia Fernandes, que frequentava a mesma academia de ginástica, descreve Mariana como uma pessoa amável. “Estava sempre sorrindo, não tinha tempo ruim. Até chorei quando acharam o corpo. Podia ter acontecido comigo, com alguém da família. Foi uma coisa brutal”. 


Mariana desapareceu na manhã de terça-feira (24), depois de sair da academia de ginástica e aceitar a ajuda de um estranho para trocar um pneu do seu carro, que havia murchado. O corpo foi encontrado no dia seguinte, em um canavial de Ibitinga, cidade próxima. 


Imagens de uma câmera de segurança mostraram quando a jovem foi abordada pelo pintor Rodrigo Pereira Alves, de 37 anos, ex-presidiário, condenado por sequestro e estupro e que tinha saído havia um mês da prisão. Ele foi preso no mesmo dia do crime. 


Jefferson não falou com a reportagem, mas repassou a mensagem dirigida a Mariana que publicou em sua página no Facebook. “Você se tornou minha companhia, minha melhor amiga, a pessoa com quem eu queria viver todos os dias de minha vida. Criamos sonhos juntos, nossa última conversa era qual nome íamos dar aos nossos filhos”. 


Um amigo da família Bazza contou que os pais estão arrasados, pois Mariana era filha única. “Eles viviam em função dessa menina”. 


Violência 


O corpo de Mariana foi sepultado nesta quinta-feira (27) à tarde, em Bariri. O laudo do Instituto Médico-Legal (IML) de Araraquara, onde a necropsia foi realizada, ainda não ficou pronto, mas análise preliminar indicou sinais de estrangulamento. 


Logo A Tribuna
Newsletter