Mulher acusa mãe de santo de agressão e ameaça de morte em Praia Grande

Com a ajuda de duas pessoas, ela teria levado o celular da vítima e exigido mil reais para ajudar na manutenção do terreiro

Por: Da Redação  -  08/12/19  -  13:09
Informações sobre o trânsito da cidade podem ser obtidas pelo telefone 0800-7720194
Informações sobre o trânsito da cidade podem ser obtidas pelo telefone 0800-7720194   Foto: Divulgação/ Prefeitura de Praia Grande

Uma dona de casa de 63 anos diz ter sido feita refém por sua mãe de santo e outras duas mulheres que conheceu no terreiro dessa sacerdotisa, na noite de sexta-feira (6), em Praia Grande. O motivo seria, segundo ela, para exigir uma contribuição para a religião.


Segundo a vítima, que registrou boletim de ocorrência na Delegacia Sede de Praia Grande, ela recebeu uma mensagem pelo WhatsApp para encontrar a mãe de santo e outra conhecida.


Uma testemunha, que prefere não se identificar, diz que a responsável pelo terreiro foi quem apresentou essas duas acusadas à dona de casa. A mulher já estaria frequentando a religião há pouco mais de duas semanas.


Na mensagem recebida pela vítima, ela deveria ir até a Avenida Luiz Amaro Costa, no bairro Solemar, ainda na noite de sexta-feira (6).


“Ela está muito abalada com o que aconteceu. Disse que, ao chegar no endereço indicado, já foi agredida com chutes e socos”, explica a testemunha. Depois, ainda segundo essa amiga da vítima, a dona de casa também foi arrastada para dentro de uma Parati branca.


“Sem entender nada do que estava acontecendo, ela apenas obedeceu e seguiu tudo o que era pedido. Foi um susto muito grande, porque ali no meio tinha uma pessoa que já era de confiança dela”.


Dentro do carro, que seguiu para o bairro Cidade da Criança, a dona de casa diz ter sido ameaçada de morte o tempo todo.


“O relato foi de que as acusadas tinham um facão e a assustavam com ele. Na hora, ela estava apenas com o celular, que foi levado. Mas antes disso ainda pediram uma transferência bancária”.


Trio teria levado um Samsung J4 prime da vítima, além de ter exigido mil reais para ajudar na manutenção do terreiro. Essa versão consta inclusive em boletim de ocorrência, afirmando que “a reclamação era de que a declarante não queria ajudar com mil reais para a religião”.


A testemunha conta ainda que a vítima foi deixada na casa da cunhada, próximo da divisa com Mongaguá. “Foram embora levando o celular, depois de a obrigarem a transferir R$ 800,00 pelo celular durante o caminho”.


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