Médico cubano é acusado de apalpar parte íntima de paciente em Mongaguá

Suposto assédio aconteceu durante consulta em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA)

Por: Eduardo Velozo Fuccia & Da Redação &  -  04/11/19  -  10:17

Uma monitora de van escolar, de 19 anos, acusa um médico cubano, da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Mongaguá, de tocá-la em sua parte íntima durante exame a um ferimento no pé. O suposto assédio aconteceu às 21h de sexta-feira (1º). Ele nega.


O delegado Luiz Carlos Vieira, da Delegacia de Mongaguá, ouviu as partes e as liberou após registrar boletim de ocorrência de “importunação sexual”. O caso será apurado em inquérito policial.


Previsto no Artigo 215-A do Código Penal, o crime de importunação sexual é punível com reclusão de um a cinco anos. Ele consiste no ato de “praticar contra alguém e sem a sua anuência ato libidinoso com o objetivo de satisfazer a própria lascívia ou a de terceiro”.


Versões


A paciente foi à UPA porque apresentava ferimento no calcanhar esquerdo. Segundo ela disse na delegacia, após examinar a lesão, o médico passou a mão no órgão sexual dela, perguntando se ali também estava infeccionado.


“Não pratiquei qualquer ato que não esteja de acordo com a Medicina. É falsa a acusação, porque nada fiz com a parte ginecológica”, defendeu-se o médico, ao conversar com A Tribuna por telefone.


Casado e com 44 anos de idade, o médico justificou que apenas verificou se a paciente tinha alguma íngua na virilha, salientando que o atendimento foi realizado com a porta do consultório aberta.


O profissional não conseguiu diagnosticar a origem do ferimento, que estava infeccionado com pus. Ele mencionou as hipóteses de tumor e pelo encravado, sem descartar outras.


A Tribuna também conversou por telefone com a monitora de van escolar. Ela ratificou o depoimento prestado na delegacia. “Passou a mão mesmo. Coisa chata”.


Logo A Tribuna
Newsletter