Mãe que tentou vender bebê tem alta de hospital em Santos

Mulher tentou vender a própria filha no último sábado (13). Segundo o secretário de Saúde, a previsão de alta seria só nos próximos dias

Por: Nathália de Alcantara & Da Redação &  -  19/07/19  -  15:24
Atualizado em 19/07/19 - 15:25
Polícia tomaria nesta sexta-feira (19) o depoimento dela no próprio hospital santista
Polícia tomaria nesta sexta-feira (19) o depoimento dela no próprio hospital santista   Foto: Vanessa Rodrigues

A mulher que tentou vender a própria filha recebeu alta nesta quinta-feira (18), um dia antes de ser ouvida pela Polícia Civil. O caso aconteceu no último sábado (13), no Hospital e Maternidade Silvério Fontes, em Santos. 


Segundo a Prefeitura de Santos, a equipe do Hospital ofereceu abrigo em uma unidade da Administração Municipal, mas ela não aceitou. A mulher implantou um contraceptivo de longa permanência, com duração de até três anos.


Segundo o secretário de Saúde de Santos, Fábio Ferraz, a previsão de alta seria só nos próximos dias.


“Ela estava em observação conosco até agora.Teve atendimentos clínico e psiquiátrico no hospital. Conversei com a equipe de manhã sobre o estado dela, que era estável. A mulher se recuperava e tinha previsão de alta para esses dias”.


O secretário explicou ainda que a bebê está segura e continua internada. “A criança teve um avanço importante, mas seguirá na UTI neonatal nos próximos dias”.


Segundo a Administração Municipal, ainda não há previsão de alta para a menina. O Conselho Tutelar será oficialmente acionado quando ela tiver condições de sair do hospital.


INVESTIGAÇÃO


Como a mulher seria ouvida pela Polícia Civil na tarde desta sexta-feira (19), a delegada titular da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), Fernanda dos Santos Souza, explica que o próximo passo será pedir uma ordem de serviço para localizá-la.


“Estava agendado de ouvi-la amanhã (nesta sexta, 19) à tarde. Todos sabiam disso, inclusive ela. Como estava internada, uma equipe iria até o hospital”.


O CASO


Uma mulher que acompanhava a mãe da bebê tinha interesse na compra da criança por R$ 2 mil. A gestante de 40 anos teria apresentado o RG falso para ser atendida e dar à luz.


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