A mãe do bebê que morreu em Praia Grande e foi encontrado com marcas de mordidas passou por audiência de custódia e teve a liberdade concedida. O companheiro, Ronaldo Silvestrini Junior, de 22 anos, continua preso sob suspeita de agredir até a morte o enteado de um ano e três meses, Anthony Daniel de Andrade Moraes.
Ronaldo foi preso por homicídio triplamente qualificado, e Giulia por falso testemunho, após tentar acobertar a ação do companheiro. O crime ocorreu na madrugada desta segunda-feira (6). O casal levou o bebê já morto para a UPA Samambaia. Durante o atendimento, uma pediatra constatou que a criança tinha marcas de mordidas humanas no rosto, além de hematomas e muitas fraturas.
Houve contradição no depoimento do casal, e por isso foram detidos. Com Ronaldo, a polícia também encontrou cápsulas de cocaína usadas. Eles passaram por audiência de custódia na terça-feira (7) e, de acordo com o Tribunal de Justiça, Giulia deverá responder ao processo por falso testemunho em liberdade.
Segundo a polícia, ainda não está descartada a hipótese de Giulia ser também responsabilizada pela morte do bebê. Já o padrasto, que foi preso em flagrante suspeito de ter agredido a criança, teve a prisão em flagrante convertida em preventiva e deverá continuar preso.