Justiça manda interditar andar do 2º DP de Santos

A liminar foi concedida a pedido do Sindicato dos Funcionários da Polícia Civil do Estado no município

Por: Da Redação  -  15/07/20  -  00:55
No mês passado, A Tribuna reportou problemas estruturais no imóvel do 2º DP
No mês passado, A Tribuna reportou problemas estruturais no imóvel do 2º DP   Foto: AT

A juíza da 3ª Vara da Fazenda Pública de Santos, Adriana Consani Brejão Degregório Gerônimo, mandou interditar com urgência, nesta terça-feira (14), o segundo pavimento do 2º Distrito Policial (DP), no Jabaquara.


A liminar (decisão judicial de caráter provisório) foi concedida a pedido do Sindicato dos Funcionários da Polícia Civil do Estado (Sinpolsan) em Santos.


Em resposta à TV Tribuna, a Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) informou não ter sido notificada da decisão, mas que o segundo pavimento já está interditado e passará por obras, sem citar prazo.


No mês passado, A Tribuna reportou problemas estruturais no imóvel do 2º DP. Entre a noite do dia 26 de junho e a madrugada do dia 27, o teto da sala de um escrivão desabou. O incidente danificou mesas e equipamentos, como monitor, escâner e impressora. Como o prédio estava fechado no horário da queda, ninguém se feriu – o distrito funciona de segunda a sexta-feira, das 8 às 20 horas.


Naquela data, havia chovido, o que se juntou à infiltração crônica de umidade no prédio.


A cozinha e a sala de outro escrivão, também no segundo andar, tinham fortes goteiras nas luminárias, com riscos em potencial de curto-circuito e incêndio.


"Falta de manutenção"


Na liminar, a juíza citou que uma perícia “constatou irregularidades no prédio” por “total falta de manutenção e conservação do sistema de cobertura, causando a satuação do revestimento interno das lajes. Verificou-se a necessidade urgente de intervenção técnica em toda a cobertura do prédio, a saber, telhado, estruturas em telhas, rufos, contrarrufos, calhas, para que volte a funcionar de forma correta e segura”.


“(A decisão) Nos deixa tristes, num primeiro momento, mas a gente sabe que é a medida correta e necessária para preservar vidas e a integridade dos policiais e daqueles que lá frequentam”, diz o presidente do Sinpolsan, Márcio Pino.


O dirigente também diz esperar que, com a decisão, “o Estado realmente cumpra sua obrigação de manter as estruturas adequadas para a realização do bom trabalho policial”.


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